Douglas Adams - Multiversos
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Douglas Adams

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Dia 25 de maio foi um dia bem relevante para nós que consumimos cultura pop. Para alguns foi o dia do orgulho Nerd. Para outros, o dia de Star Wars, pois o primeiro filme teve sua estréia em 25 de maio de 1977. Para muitos é o dia da toalha. O dia em que celebramos a vida e obra de Douglas Adams.

Mas quem é Douglas Adams e sua relevância para a cultura Pop/Nerd?

Douglas Adams nasceu em Cambridge, no dia 11 de Março de 1952. Foi escritor, comediante, ambientalista e um amante das novas tecnologias, e muito de sua fascinação e suas ideologias, foram passadas para suas obras.

Desde sua infância, Adams já mostrava talento para a escrita. Seus professores ficavam admirados com textos que o mesmo produzia. Mesmo sendo muito querido por seus professores, ele sempre passava nas matérias no famoso “passou arrastando”.

Já na faculdade, ele aprimorou o muito de seu lado cômico, pois segundo Adams, ele via o mundo acadêmico como uma oportunidade de afiar e melhorar suas habilidades humorísticas.

Sua veia cômica acabou chamando a atenção de Graham Chapman, que o convidou para fazer parte de um grupo até então desconhecido: Monty Python.

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Enquanto a fama não chegava, ele passou por algumas experiências bem inusitadas. Trabalhou como guarda-costas, já que devido à sua altura (1,96m) tinha perfil para a função. Até tudo mudou ao receber um convite para trabalhar na rádio BBC. Sua estreia na BBC ocorreu no ano de 1978, com o programa radiofônico The Hitchhiker’s Guide To The Galaxy (O guia do mochileiro das galáxias), afinal, o mesmo já fora mochileiro, e suas aventuras foram elevadas a um nível cósmico e cômico!

O programa foi um sucesso, então porque não publicar em formato de livros? Assim ele o fez. A série de livros é uma narrativa baseada nas aventuras de um humano, Arthur Dent, e seu amigo alienígena Ford Prefect, vagando através do universo após a destruição do planeta terra (em breve muito mais sobre a série O Guia do Mochileiro das Galáxias).

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Sua amizade com Graham Chapman e o grupo Monty Python lhe rendeu várias esquetes e episódios do show. Tendo também atuado em alguns episódios (sua primeira aparição aconteceu no episódio “42” da série Monty Python’s Flying Circus – Coincidência?!). Afinal, o número 42 é icônico para toda a sua obra, sua vida e é a resposta para a vida, o universo e tudo mais! Rsrsrsrsrrsrs

Apaixonado por inovações tecnológicas, foi um dos pioneiros na internet, chegando inclusive a desenvolver e produzir vários jogos para computador, como Bureaucracy.

Infelizmente, Douglas Adams nos deixou subitamente aos 49 anos, no dia 11 de maio de 2001, em consequência de um ataque cardíaco. Reza a lenda que sua morte aconteceu enquanto o mesmo estava em sua esteira, em casa.

Douglas Adams deixou todo um legado para a cultura Pop, com sua obra louca, inusitada e extremamente divertida. E sem saber, nos presenteou com um dos maiores escritores dessa geração, afinal o primeiro trabalho do até então desconhecido escrito britânico Neil Gaiman, foi a biografia de Douglas Adams.

Adams faleceu no meio da produção do longa baseado em sua obra literária, tendo a oportunidade de participar do roteiro e da produção.
As estrelas e o universo brilham mais forte, pois sua chegada nos confins do tempo foi aplaudida com fervor e alegria.

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“Eu posso não ter ido para onde eu pretendia ir, mas eu acho que acabei terminando onde eu pretendia estar.”

Obras:
• The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy (O Guia do Mochileiro das Galáxias)
• The Restaurant at the end of the Universe (O Restaurante no Fim do Universo)
• Life, the Universe and Everything (A Vida, o Universo e Tudo Mais)
• So long, and thanks for all the fish (Até logo, e Obrigado pelos Peixes)
• Mostly Harmless (Praticamente Inofensiva)

“O guia do mochileiro das Galáxias é um livro realmente extraordinário. Na verdade, foi provavelmente o mais extraordinário dos livros publicados pelas grandes editoras de Ursa Menor. O guia do mochileiro das Galáxias já substitui a grande Enciclopédia Galáctica como repositório padrão de todo conhecimento e sabedoria, pois ainda que contenha muitas omissões e textos apócrifos, ou pelo menos terrivelmente incorretos, ele é superior à obra mais antiga e mais prosaica em dois aspectos importantes. Em primeiro lugar, é ligeiramente mais barato; em segundo lugar, traz impressa ma capa, em letras garrafais e amigáveis, a frase NÃO ENTRE EM PÂNICO.”

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Peleja no Sertão

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O mercado de animação, a animação tradicional, é sempre forte. Mesmo com o público e crítica se curvando para a animação 3D, há sempre novas produções que caem no gosto do público e nos apresentam ideias novas de conceitos já tão bem estabelecidos.

Vagando pela internet tive a grata surpresa de me deparar com um trailer intitulado “Peleja no Sertão“.

A animação, ambientada no interior do Nordeste, traz um grupo de sertanejos que viajavam em um Pau-de-Arara, mas são obrigados a seguir o caminho a pé devido à quebra do veículo. Até aí, tudo tranquilo. Eis que uma criatura de traços lupinos começa a caçar o grupo de viajantes… Terror em pleno Sertão.

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O Multiversos entrou em contado com Fabio Miranda, que é o idealizador e diretor do projeto, e batemos um papo com ele sobre como surgiu a ideia de uma produção de terror e de uma lenda que é bem presente no mundo todo.

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Multiversos – Fábio, antes de tudo, parabéns pelo trailer. É uma produção bem desafiadora e muito rica. Conta pra gente como foi surgiu o projeto?

Fábio – Esse filme foi resultado do Prêmio Ceará de Cinema e Vídeo de 2003. Eu, o George Patrick e o Marco Mourão fizemos o projeto e colocamos no edital e ganhamos na época R$ 15.000,00 pra fazer esse vídeo.

Multiversos – Poxa, acho bem complicado fazer uma produção com tantos detalhes com tão poucos recursos. Deve ser um trabalho de equipe incrível.

Fábio – Bem, o dinheiro não deu nem pra começar! Acabei fazendo um projeto grandioso demais e tive que pagar o projeto do meu bolso. Passei uns 5 anos trabalhando somente no filme. Depois casei e tive que parar ele por um longo tempo pra poder comprar um apartamento. Trabalhei como engenheiro civil e durante os anos eu ia mexendo muito pouco nele.

Muita gente boa me ajudou. Grandes artistas. Animadores como Everton Sousa e Robério Reis. Marcio Ramos e Ulisses Juca fizeram o 3D. Paulo ítalo fez a modelagem 3D do caminhão. Herlon Robson Braz Foi um grande amigo por fazer a magnífica trilha sonora do filme pra mim por um preço bem de amigo mesmo.

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Multiversos – Um grande trabalho, de várias pessoas que acreditaram no sonho. Isso sempre é primordial. E a inspiração, de onde surgiu a ideia do roteiro?

Fábio – Bem, inspiração vem de grandes filmes de lobisomem como “Um lobisomem americano em Londres”, “Bala de prata” e etc.

Sempre gostei de filmes de ação e o edital do III Prêmio Ceará de Cinema e Vídeo queria algo regional, então pensei logo em lobisomem, que é algo da cultura nordestina e que eu gosto, algo que eu poderia fazer com ação no meio da história.

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Multiversos – E quando será lançado? Estamos bem curiosos de ver o filme completo.

Fábio – O lançamento do filme aqui no Ceará vai ser no 26º Cine Ceará, agora em junho, mas já fiz a inscrição da animação em diversos festivais pelo mundo, e vou inscrever em muitos outros. Estou legendando o filme em outros idiomas para poder atingir vários públicos pelo mundo. Já legendei em Inglês, Espanhol, Francês, Russo, Coreano e estou procurando alguém que possa me ajudar com a legenda em Alemão. Já recebi resposta e o filme foi aceito pelo Hollywood Boulevard Film Festival, Festival em Hollywood.

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Multiversos – E qual o público que você pensou em atingir com a animação?

Fábio – O público é geral, talvez acima de 10 anos. Não quis fazer um filme pra criança, quis fazer um filme que todo mundo vai gostar de assistir. Acho que todo fã de quadrinhos e anime vai gostar.

Se você ficou curioso e que saber as novidades de produção e onde conferir a Peleja do Sertão, é só curtir a página AQUI.

E vamos dar uma força a essa produção para que mais pessoas, com grandes projetos em mente, abracem o desafio e produzam para, assim, aquecer o mercado de nosso Estado e podermos mostrar os talentos escondidos de nossa terra.

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Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos – Recompensas

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Não contentes em “simplesmente” trazer para as telonas uma adaptação há anos aguardada por milhões de fãs no mundo todo, a Blizzard, criadora da franquia Warcraft, preparou alguns mimos para os fãs do seu “filho mais querido”.

Foram divulgados hoje pelo MMO-Champion os layouts e os detalhes de como funcionarão os itens para transmogri* que serão dados aos jogadores como divulgação do filme.

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Itens de recompensa para a Aliança.

 

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Itens de recompensa para a Horda.

 

No período de 25 de maio à 01 de agosto, todos os jogadores que logarem no World of Warcraft receberão o conjunto de armas correspondente a sua facção in game (Aliança ou Horda).

“E não é simplesmente somente apenas isso! Ligue agora (011) 1406…”

Além disso, quem comprar o seu ingresso pelo site ingresso.com receberá uma cópia digital de World of Warcraft gratuitamente (esta oferta é válida apenas enquanto durarem os estoques).

Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos estréia no Brasil no dia 02 de junho de 2016.

 

Nota:

*transmogri – No World of Warcraft (ou WoW) existe a opção de você utilizar o layout de um item em outro para, assim, utilizar as roupas ou armaduras dos seus personagens da forma que quiser. O ato de copiar o layout de um item para outro é chamado de transmogrificar.

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Anime | Mangá

Um mergulho no universo animado de Miyazaki, Otomo e Kon

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00_Imagem de Destaque - Cartaz MOK

 

Passar a semana assistindo animações japonesas em uma telona aqui em Fortaleza é algo muito singular, quase um milagre. Sabemos que poucos são os animes exibidos nos cinemas daqui (salvo os últimos filmes do Studio Ghibli, Naruto e Dragon Ball) e mesmo assim, o tempo em cartaz é breve.

Os fãs de Hayao Miyazaki, Katsuhiro Otomo e Satoshi Kon puderam desfrutar de uma seleção recheada de nostalgia e em alguns casos (me incluo nisso), tiveram a chance de assistir pela primeira vez alguns clássicos. Até então eu não conhecia bem o trabalho do Satoshi Kon, então “Tokyo Godfathers” foi uma surpresa muito agradável, até mais que “Paprika” (particularmente falando). Se estivesse vivo, é quase certo que teríamos um diretor de animação à altura do Miyazaki.

A programação foi além da exibição de filmes, um curso sobre o universo de Miyazaki foi ministrado pela organização do evento. Foram quatro dias de curso, dos quais a primeira metade foi ministrada por Jansen Raveira, diretor de cinema de animação e ex-professor universitário de história do cinema de animação, e sua contribuição se fez a partir da história da animação e do contexto dado para o início e fortalecimento da indústria da animação japonesa, seja para o cinema ou a televisão.

A responsável pela segunda metade do curso foi a pesquisadora Janete Oliveira, professora assistente do setor de Japonês do Instituto de Letras da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), ela apresenta trabalhos ligados à área de literatura midiática japonesa, e teve como tema da sua tese as obras de Hayao Miyazaki. Nesta parte do curso o foco foi na cultura japonesa, nas metáforas e na mitologia presentes na cinematografia do diretor.
Para quem já estudava a obra do Miyazaki e do Studio Ghibli no geral, e mesmo quem já tem um contato estreito com a animação ficou satisfeito em revisar e notar que já sabe o básico do assunto, e que, provavelmente, a vontade de aprofundar os estudos só aumentou. Aos que não tinham tanto contato assim, imagino que essa experiência foi encantadora em vários níveis, desde o conhecimento compartilhado até as amizades feitas naquele espaço.

Com isso, posso compartilhar com vocês algumas dicas de leitura:

01_Arte da Animação - Técnica e Estética Através da História.jpg

Alberto Lucena Júnior, Arte da Animação – Técnica e Estética Através da História.

02_The Animator's Survival Kit

Richard Williams, The Animator’s Survival Kit.

03_Disney animation the illusion of life

Frank Thomas and Ollie Johnston, Disney animation: The Illusion of Life.

04_Starting Point, 1979-1996

Hayao Miyazaki, Starting Point, 1979-1996.

05_Turning Point, 1997-2008

Hayao Miyazaki, Turning Point, 1997-2008.

06_Tempo e Espaço na Cultura Japonesa

Shuichi Kato, Tempo e Espaço na Cultura Japonesa.

07_O Poder dos Quadrinhos Japoneses

Sônia Luyten, O Poder dos Quadrinhos Japoneses.

08_Mangá como o Japão reinventou os Quadrinhos

Paul Gravett, Mangá: Como o Japão Reinventou os Quadrinhos.

Esses são os livros básicos, há muito mais em inglês, espanhol e, claro, em japonês. Para começar a entender esse emaranhado de referências é preciso muito estudo e gostar do que busca com isso.

A mostra “O Universo de Miyazaki | Otomo | Kon” acontece na Caixa Cultural de Fortaleza e tem lotado cada sessão. Aliás, a maratona de animes continua de hoje (17/11) e vai até esta quinta-feira (19/11). Detalhe! Ao comprar ingresso de um filme, você ganha um livreto exclusivo da mostra. Para quem gosta de guardar essas lembranças, vai gostar.

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Bem, a bruxinha Kiki inicia a sessão de hoje à tarde, em seguida temos o famoso Totoro, que é símbolo da marca do Studio Ghibli e finalizando o dia, temos “Steamboy” de Katsuhiro Otomo.

 

Confira a programação destes últimos dias de mostra:

17/11 | Terça-feira

15h – O SERVIÇO DE ENTREGAS DE KIKI  (Majo no takkyûbin, Japão, 1989, 103’,), direção: Hayao Miyazaki, Livre, legendado.

17h – MEU AMIGO TOTORO (Tonari no Totoro, Japão, 1988, 86’), direção: Hayao Miyazaki, livre, legendado.

19h –  STEAMBOY (Suchîmubôi, Japão, 2004, 126’), direção: Katsuhiro Otomo, 14 anos, legendado.

18/11 | Quarta-feira

15h – METROPOLIS (Metoroporisu Japão, 2001, 109?), direção: Rintaro, 12 anos, legendado.

17h – PORCO ROSSO (Kurenai no buta, Japão, 1992, 94’), direção: Hayao Miyazaki, 10 anos, legendado.

19h –  O CASTELO ANIMADO (Hauru no ugoku shiro, Japão, 2004, 119’), direção: Hayao Miyazaki, livre, legendado.

19/11 | Quinta-feira

15h – PONYO – UMA AMIZADE QUE VEIO DO MAR (Gake no ue no Ponyo, Japão, 2008, 101’), direção: Hayao Miyazaki, livre, legendado.

17h –  O CASTELO NO CÉU (Tenkû no shiro Rapyuta, Japão, 1986, 124’),

19h30 – A PRINCESA MONONOKE (Mononoke-hime, Japão, 1997, 134’, Studio Ghibli), direção: Hayao Miyazaki, 14 anos, legendado.

SERVIÇO:

Mostra de cinema: O Universo de Miyazaki | Otomo | Kon

Local: Caixa Cultural Fortaleza

Endereço: Av. Pessoa Anta, 287, Praia de Iracema

Ingressos: Os ingressos serão vendidos para as sessões do dia, 1h antes do início de cada sessão. R$ 4 e R$ 2 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA. A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura)

Bilheteria: terça a sábado, de 10h às 20h; domingo, de 10h às 19h, Telefone: (85) 3453-2770

Classificação indicativa: consulte a classificação para cada filme na programação acima

Lotação máxima: 181 lugares

Fanpage do evento O Universo de Miyazaki | Otomo | Kon

Fanpage da Caixa Cultural Fortaleza

Patrocínio: Caixa e Governo Federal

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Remakes

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Sempre observo algumas pessoas torcerem o nariz ao ouvirem a fatídica palavra remake.
Mas o que muitos não analisam é que filmes considerados grandes obras nos dias de hoje são refilmagens de obras do passado. Exemplos: Scarface é a reimaginação magistralmente dirigida por Brian de Palma, e com a atuação alucinada de Al Pacino do filme homônimo Scarface – a vergonha de uma nação de 1932.

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Martin Scorsese também bebeu de fontes do passado para nos apresentar a sua versão de Cape Fear de 1962 em seu triller alucinante, Cabo Do Medo. Voltou a nos dar sua visão em os Infiltrados de uma obra já existente, Conflitos internos, uma produção de Hong Kong de 2002.

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O horripilante e perturbador A Mosca, do diretor David Cronenberg, é uma refilmagem do Filme A mosca da Cabeça Branca de 1958.

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Em 1982, John Carpeter nos presenteia com O enigma do outro mundo, sua versão de um filme de 1951, O monstro do Ártico.

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Todos esses filmes são refilmagens e, em muitos aspectos, superam a obra original, pois trazem uma nova linguagem para uma história já existente, grandes atuações e direções incríveis.
Por isso, resolvi brincar de produtor e vasculhar no baú do cinema filmes que merecem uma atualização.

O feitiço de Áquila – Ladyhawke (1985, Dirigido por Richard Donner).

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Um dos filmes da minha infância, mas que infelizmente envelheceu mal e merecia uma revisitação. O enredo tem tudo para agradar mesmo a quem nunca ouviu falar das aventuras de Rato e a linda paixão de Navarre e Isabeu. Um casal amaldiçoado por um bispo que desejava ter a linda Isabeu. Magia, amor e grandes cenas de batalha.

Os aventureiros do Bairro Proibido – Big Trouble in Little China (1986 Dirigido por John Carpenter)

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As aventuras de Jack Burton contra ninjas, seres míticos e um Shang Tsung bizarro (David Lo Pan), nos renderia muita explosão e gargalhadas em uma épica aventura. Um filme leve e divertido como há muito não se faz.

Metrópolis – Metrópolis (1927 Dirigido por Fritz Lang).

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Um marco da história do cinema e um dos grandes expoentes do expressionismo alemão. Dirigido pelo Austríaco Fritz Lang, é atual até os dias de hoje e seria até um crime uma reimaginação dessa obra. Mas eu gostaria que um grande diretor, alguém com uma visão única e singular, revisitasse essa obra, alguém de coragem e com liberdade para trabalhar. Gostaria de ver o que Duncan Jones, do excelente Lunar, faria com essa obra.

No Limite do Amanhã – Edge of Tomorrow (2014 dirigido por Doug Liman)

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Quando vi o anúncio do mais novo filme do Sr. Tom Cruise, me empolguei, afinal gosto muito de filmes de ficção e ainda me apresentava o conceito de armaduras e a linda Emily Blunt fazendo um oficial badass, que destrói alienígenas com uma espada gigante. Maravilha! E ainda havia o conceito de viagem no tempo, me pegou de cara. Fui ver o filme e, apesar de muitas falhas no roteiro, eu gostei e me diverti demais. E sim, Tom Cruise corre, e corre muito. Não tenho muita cultura de mangá e descobri que o filme era baseado em um livro e um mangá do mesmo criador de Death Note, Mangá/anime do qual gostei muito. Fui procurar o mangá e até agora não entendi porque não mantiveram o plot original. Muito mais coeso e bem construído. Era essa história que eu adoraria ver adaptada nos cinemas. Afinal, dois machados gigantes são mais divertidos que uma espada apenas.

Essas foram minhas propostas, e espero algum produtor as acate (ou não, Rsrsrsr).
Mas existem filmes que são únicos e nunca, eu repito nunca, devem ser tocados. Curtindo a vida adoidado, A trilogia do Poderoso Chefão, Ratatouille e Taxi Driver são alguns deles.

E para você, quais filmes merecem uma nova visão?

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Anime | Mangá

Studio GHIBLI

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Hoje vou falar um pouco sobre um Studio de animes que sempre nos surpreende a cada filme lançado, Studio Ghibli.

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“Simplesmente não sei o que dizer sobre quão bom são esses filmes, poderia escrever uma dissertação do Enem com o mesmo tamanho do livro de Crônicas de Fogo e Gelo, e não seria o bastante. ”

O Studio Ghibli foi fundado em 1985 e desde então só tem nos deixado perplexos com tanta coisa boa que é produzida por eles, em especial o grande Hayao Miyazaki e Isao Takahata, com suas grandes produções como, Meu Vizinho Totoro, A Viagem de Chihiro e Princesa Mononoke (esses são os meus preferidos), e dirigido recentemente pelo o Isao Takahata, O Conto da Princesa Kaguya, que entra agora na lista das animações que eu mais gosto do Studio.

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Os filmes produzidos pelo o Studio são sempre bem recebidos, tanto pela a crítica como pelo o público. Como por exemplo a animação Túmulo dos Vagalumes, que é considerada um dos melhores filmes de guerra já feito. A forma como é retratada a segunda guerra mundial pelo o ponto de vista dos japoneses e como é relatada a história de Seita e Setsuko, os dois irmãos cujo o pai foi convocado para defender o Japão na guerra e que ainda teve a mãe morta por um bombardeio de aviões norte americanos. Nesse filme Isao Takahata trabalha divinamente, mostrando quão difícil foi para os japoneses naquela época com a miséria que o país passou.

A Viagem de Chihiro é outra coisa linda de se ver, o filme é simplesmente a única animação de língua não americana a ter um Oscar. A premiação foi em 2003, e ganhou um Urso de Ouro no Festival de Berlim em 2002, é considerado o décimo melhor filme da história do cinema. O filme é dirigido por Hayao Miyazaki, e conta as aventuras da jovem Chihiro, que após se mudar para uma nova cidade, seus pais são transformados em porcos por uma feiticeira que a faz trabalhar para ela; Enquanto trabalha, Chihiro tenta descobrir uma maneira de encontrar suas lembranças, salvar seus pais e sair da cidade, ou então será escrava da bruxa para sempre.

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Diferente dos animes convencionais, o Studio Ghibli não utiliza computação gráfica, seus personagens e cenários são totalmente feitos à mão e suas produções costumam demorar de 5 a 8 anos para serem concluídas. O estúdio coleciona prêmios por suas criações, e em 1996 fez uma parceria com a Disney, fazendo com que os filmes ficassem ainda mais conhecidos. Um fruto dessa parceria foi o reconhecimento mundial do filme A Viagem de Chihiro e Oscar que ganharam de melhor animação.

Em agosto de 2014 saiu uma reportagem sobre a aposentadoria de Hayao Miyazaki, com isso foi especulado que o Studio estaria entrando em falência e que em breve iria fechar as portas, mas tudo não passou de boatos, até hoje o Studio esta lançando suas belas animações e nos deixando muito bem com elas.

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Woody Allen

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Olá pessoal! Hoje é dia de mais um Por trás da Obra, e é com muito entusiasmo que venho falar um pouquinho sobre o genial Allan Stewart Königsberg, ou simplesmente, Woody Allen.

Escritor, roteirista, cineasta, ator e músico. Ufa! Nascido na cidade de Nova Iorque, Woody Allen iniciou sua carreira na década de 50, escrevendo comédias para televisão e teatro. No início dos anos 60 começou a atuar com monólogos de comédia em stand-up e logo foi reconhecido por suas piadas que aliavam o humor à críticas e ironias. O sucesso de Allen como comediante foi tanto que um disco com as gravações de seus shows foi indicado ao Grammy em 1964.

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Logo após todo o reconhecimento na comédia, veio o convite para trabalhar no cinema, onde escreveu e estrelou seu primeiro filme, What’s New Pussycat?, uma paródia do filme  de James Bond. Um ano depois, em 1966, estreou como diretor com a comédia What’s Up, Tiger Lily?, onde Allen simplesmente comprou um filme japonês de espionagem (International Secret Police: Key of Keys), retirou as vozes originais e gravou falas de sua própria autoria. Desde então Wood Allen não parou, virou um cineasta de sucesso (mesmo não sendo seus filmes um sucesso de bilheteria) e já possui em seu currículo mais de 40 filmes, com uma média de um filme por ano.

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O maior sucesso de premiação de Allen foi Annie Hall, protagonizado por ele e Diane Keaton (com que teve um rápido relacionamento), o filme recebeu quatro Oscars: Melhor filme, roteiro, direção e melhor atriz para Diane. Mais obras foram premiadas em outros diversos prêmios, como Hannah and Her Sisters, The Purple Rose of Cairo, Manhattan e Midnight in Paris. Uma das várias curiosidades entre tantas sobre Woody Allen, é que mesmo com tantas indicações ele nunca compareceu a uma premiação do Oscar, isso até 2002, ano seguinte aos atentados do tão conhecido 11 de setembro, onde o mesmo compareceu para prestar sua homenagem à cidade de Nova Iorque; Acredito que até os que não conhecem tão profundamente o cineasta, sabem a grande paixão que ele tem por Nova Iorque, no qual é cenário de praticamente todos seus filmes.

ANNIE HALL, from left: Diane Keaton, Woody Allen, 1977

Falando de curiosidades sobre esse excêntrico homem e Nova Iorque, uma vez li algo bem divertido sobre toda essa ligação que ele tem com a cidade; Após comprar uma casa de praia, passou um ano decorando-a afim de deixa-la totalmente a seu gosto. Depois de tudo pronto, foi passar sua primeira noite na casa nova e no outro dia ao acordar decidiu vende-la. Ele explicou que foi extremamente tedioso dormir ao som das ondas, que gosta do barulho do trânsito, de saber que a poucos metros dele possuem livrarias, cinemas, pessoas falando, e que ele definitivamente pertence a Nova Iorque. Mas não há somente essa excentricidade em sua vida, Allen não assiste aos seus filmes, e não há uma única obra sua que ele não deseje ter feito de maneira diferente.

Amor incondicional por sua cidade natal, insatisfação com seu trabalho, e polêmicas, sim meus caros, existem algumas polêmicas que ainda não falamos aqui. Antes mesmo da fama, Wood Allen já havia se divorciado duas vezes; Junto com a fama veio vários relacionamentos com atrizes importantes, que sempre ocupavam o papel principal em seus filmes. Toda essa rotatividade amorosa acabou quando Allen se firmou (nunca chegaram a oficializar a união) com a atriz Mia Farrow, com quem ficou por 12 anos (1980-1992). O motivo do rompimento desse relacionamento foi a descoberta de que Allen mantinha um relacionamento com Soo Yi, filha adotiva de Mia em outro relacionamento. Não bastando tal polêmica, logo após a separação Mia afirmou que sua outra filha adotiva Dylan Farrow (já esta, filha de Wood Allen), que tinha na época sete anos de idade, sofria abusos sexuais do pai. Houve uma investigação sobre a devida alegação e uma avaliação psicológica com Dylan foi realizada no Yale–New Haven Hospital na época; O Exame concluiu que não existiu abuso e Woody Allen não foi formalmente acusado. Mesmo com a “declaração” de inocência em favor de Allen, Dylan afirma até hoje ter sim sofrido os abusos relatados por sua mãe na época. Toda essa história fez com que várias pessoas criassem repulsa pelo cineasta, mas ao mesmo tempo, muitos fãs permanecem ao seu lado e acreditam em sua inocência.

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Bom, vamos deixar todas essas polêmicas de lado e voltemos a focar na carreira e trabalhos de Allen! Como se não bastasse roteirizar e dirigir seus filmes, Woody Allen também atua na maioria deles sempre com o mesmo personagem, judeu, nova-iorquino, neurótico e fracassado (O que é praticamente uma descrição real dele mesmo). Mesmo com toda uma carga de negativismo colocada em seus filmes, tivemos obras fabulosas como: Sonhos Eróticos Numa Noite de Verão, Crimes e Pecados, Um Misterioso Assassinato em Manhattan, Todos Dizem Eu te Amo, além de tantos outros.

Sua passagem pela DreamWorks SKG, empresa de Steve Spielberg, no ano de 2000, foi considerada a pior fase de sua carreira. Ao finalizar seu contrato com a DreamWorks, Allen retomou seu foco no drama, produzindo então Match Point, filme este aclamadíssimo pela crítica, recebendo quatro indicações ao Globo de Ouro e uma indicação ao Oscar. Match Point não foi apenas o retorno ao sucesso, como também o primeiro filme do cineasta a trazer a atriz Scarlett Johansson, que atuou novamente em outros filmes: Scoop e Vicky Cristina Barcelona, e ainda o primeiro filme de Wood Allen a se passar em Londres.

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A volta ao gênero fez bem ao diretor, que mesmo com O Sonho de Cassandra sendo muito mal recepcionado pela crítica, produziu logo depois, Tudo Pode dar Certo, Meia-Noite em Paris, Para Roma com Amor e Blue Jasmine, filmes esses que muito agradaram aos fãs e críticos. Neste ano de 2015, mais precisamente no mês de agosto, teremos dois lançamentos de Woody Allen, e ambos estrelados por sua mais nova queridinha, Emma Stone. Irrational Man estreia no dia 6 de agosto, trazendo como protagonista o ator Joaquim Phoenix. Já o Magic in the Moonlight estreia dia 28 de agosto.

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Como disse no início desse pequeno texto que vos escrevo, além de diretor, roteirista e ator, nosso queridinho também é músico, toca clarinete regularmente em um bar em Nova Iorque, e é apaixonado por Jazz, o que nos é bem perceptível ao assistirmos seus filmes; e inclusive é também quem escolhe toda a trilha sonora dos mesmos.

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Falar de Wood Allen não é fácil, sempre fica faltando alguma coisa para se ter dita, mas acredito que consegui cumprir a minha missão de apresentar a vocês um pouquinho da vida desse cara que pra mim é um dos melhores cineastas que Hollywood já viu. Algumas pessoas dizem que seus filmes são do tipo: ame ou odeie, eu particularmente amo!

“As pessoas sempre se enganam em duas coisas sobre mim: pensam que sou um intelectual (porque uso óculos) e que sou um artista (porque meus filmes sempre perdem dinheiro).”

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Homem-Formiga

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Quando anunciado que a Marvel faria um filme baseado em um personagem clássico, já que Hank Pym e seu alter ego foram apresentados pela 1° vez no universo dos quadrinhos na edição “Tales to Astonish 27” de 1962, criado por Stan Lee, Larry Lieber e Jack Kirby, fiquei empolgado e intrigado. Um personagem complicado de ser introduzido nesse universo cinematográfico da Marvel, tanto que mudanças foram feitas em Vingadores 2, pois Hank é o criador de Ultron nos quadrinhos, então mudanças no roteiro do filme foram necessárias.

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Mesmo assim, a Marvel/Disney apostou, e com essa aposta trouxe um cineasta que, particularmente, me agrada muito, Edgar Wright (Shaun of the Dead e Scott Pilgrim).

Wright inclusive liberou uma cena muito empolgante que me deixou feliz com tudo que estava por vir. Mas nem tudo saiu como planejado. Em 2014, Edgar deixou o projeto por divergir com o estúdio, afinal a Marvel enxerga seus filmes em um universo coeso e muito maior, algo que provavelmente não estava nos planos do então diretor.

Com pouco mais de um ano para a estreia do filme, uma aura de desconfiança e descrença cercou a produção. Peyton Reed (Separados pelo Casamento e Sim Senhor!) assumiu a cadeira da direção, dando continuidade ao trabalho iniciado por Wright que, mesmo fora da produção, seu nome aparece nos roteiros do filme.

Fui ver o filme descompromissado e tranquilo, afinal a Marvel é conhecida por fazer filmes divertidos, com uma ação bem executada e descompromissada. Fui esperando ver algo divertido e foi isso que obtive.

O filme começa com uma cena no passado, Um Hank Pym (Michael Douglas) jovem e determinado, relutante em liberar seus segredos. E uma certeza de que estamos no universo Marvel.

Anos mais tarde, conhecemos nosso protagonista, Scott Lang (Paul Rudd), um cara que, apesar de ser um gênio da engenharia, acabou se desviando de seu caminho, e se tornou um criminoso, mas um criminoso em busca de redenção.

Nessa busca por um caminho melhor, onde ele possa  cuidar de sua filha, ele acaba por cruzar o caminho do agora velho e preocupado Hank Pym e sua filha Hope Van Dyne (Evangeline Lilly).  E essa preocupação toda se deve ao fato de que o discípulo de Hank, Darren Cross (Corey Stoll), esta muito próximo de descobrir os segredos das partículas Pym e de como criar um exército de homens formigas, ou melhor, de “Jaquetas Amarelas”.

SAN DIEGO, CA - JULY 26: (L-R) Actors Michael Douglas, Evangeline Lilly, Paul Rudd, Corey Stoll and director Peyton Reed attend Marvel's Hall H Panel for "Ant-Man" during Comic-Con International 2014 at San Diego Convention Center on July 26, 2014 in San Diego, California.  (Photo by Alberto E. Rodriguez/Getty Images for Disney)

O filme é muito bem dirigido, com cenas carismáticas e a ação é bem pontual. Mesmo com todas as dificuldades, Peyton consegue segurar as pontas na direção e alguns problemas acabam passando despercebidos.

Michael Douglas consegue passar as vezes de mentor e de alguém que se culpa por algo do passado, trazendo essa aura de seriedade, mas com a leveza do humor inglês, muito forte nos roteiros de Edgar.

Paul Rudd é um ator carismático, e está bem confortável em cena. Em momentos bem importantes para a localização desse filme no universo dos Vingadores, percebe-se que ele está muito feliz em estar fazendo parte de tudo isso.

Evageline é a parte mais amargurada do filme, algo que aconteceu entre ela e seu pai lhe trazem essa seriedade, que é importante para momentos-chave do filme.

O vilão é apresentado como o vilão clássico; Corey consegue ser aquele personagem caricato, mas que funciona bem na narrativa.

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Personagens coadjuvantes elevam o tom de humor do filme, deixando claro que esse é um filme divertido e que não temos problemas com isso. Michael Peña está muito bem e é o responsável por cenas impagáveis.

Com uma levada mais leve e divertida, Homem Formiga é um ‘pipocão’ divertido de ser ver, onde você vai rir, se empolgar com a ação e rir um pouco mais. É um filme de gerações, onde o bastão é passado para uma nova geração. É a prova que a Marvel ainda mantém o seu tom leve e descompromissado, que agrada as massas.

Essa é minha resenha e indicação da semana. Aproveitem o final de semana para conferir Homem-Formiga nos cinemas!

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Irmãos Wachowski

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Alguns diretores causam revoluções na sétima arte, mudando conceitos e formas de gravar, enriquecendo a cultura pop de forma única. Os Irmãos Wachowski fazem parte desse seleto grupo de cineasta que contribuíram de forma ímpar. E hoje em nossa coluna Por trás da obra, conheceremos um pouco da carreira deles.

Lana Wachowski (antes da mudança de gênero, era conhecida como Larry Wachowski) nasceu em 21 de junho de 1965 e Andrew Paul Wachowski (Andy), nasceu em 29 de dezembro de 1967, ambos são roteiristas, produtores e diretores. Sempre tiveram desejo de trabalhar com cinema, e começaram muito bem acompanhados. A dupla trabalhou nos roteiros do filme Assassinos de 1995 (com Sylvester Stallone como protagonista) Antonio Bandeiras e Richard Donner na direção.

Em 1997 os irmãos deram seus primeiros passos como diretores em Ligadas pelo desejo, filme que apresenta uma temática soft-porn, podemos perceber o potencial dos diretores, numa obra bem dirigida.

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No ano de 1999, os Wachowski revolucionaram as telas de cinema com o lançamento da franquia Matrix, até então considerada a principal obra deles. Matrix foi uma verdadeira mudança de conceitos da linguagem de cinema, onde podemos ver, muito bem representado, todas as referências que os irmãos consomem, tais como a cultura dos mangás e animes, além de conceitos filosóficos e religiosos. Foi um marco para os filmes de ação e ficção científica e, principalmente, um marco na carreira dos Wachowski.

No entanto, a continuidade de Matrix não foi tão bem recebida pelo público. Os filmes seguintes (Reloaded e Revolution) acabaram por se perder em questões filofóficas.

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Nos anos seguintes, eles trabalharam como produtores de algumas obras bem controversas, como na obra V de Vingança, lançada em 2006, que apesar se ser um sucesso, mudou conceitos apresentados por Alan Moore na HQ de mesmo nome, agradando a crítica e incomodando os fãs.

Em 2007, mesmo não sendo creditados, eles escreveram os roteiros de Invasores, remake do filme Vampiros de alma (1956).

Em 2008 a dupla voltou as direções assumindo a responsabilidade de produzir, roteirizar e dirigir a adaptação do anime Speed Racer.  O filme teve vários problemas, inclusive com o PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) por conta de um incidente com um dos chimpanzés usados no filme. O chimpanzé foi sacrificado após morder um ator. O filme não foi bem recebido pelo público e pela crítica, tendo uma bilheteria modesta.

Um ano após todos os problemas, eles voltam a trabalhar como produtores em parceria com o diretor de V de Vingança James Mcteigue, no filme Ninja Assassino (2009).

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2012 foi o ano de lançar o novo trabalho a frente dos roteiros e da direção e da produção, Em A viagem – Cold Atlas. Infelizmente o filme também fracassou nas bilheterias.

Mas o ano de 2012, depois de algumas mudanças físicas e comentários da mídia, Larry veio a público em entrevista para o The New Yoker, informando sobre o processo de aceitação e mudança de gênero. Como, por muitos anos, ele estava preso em um corpo e paradigmas sociais que não lhe faziam felizes. Declarou que a aceitação tornou tudo mais fácil, inclusive seu Irmão Andy declarou que trabalhar com Lana era muito mais fácil e agradável.

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Mesmo na direção, roteiro e na produção, o filme O Destino de Júpiter, 2014, não rendeu o que o estúdio esperava, sendo considerado um fracasso nas bilheterias.

Uma mudança nas carreiras dos dois era necessária, e o ano de 2015 trouxe isso. Em junho de 2015, estreou no sistema de streaming Netflix, a série Sense 8, produzida por um grande conhecido de quem lê quadrinhos ou mesmo gosta do universo de Babylon 5, o Sr. J. Michael Straczynsk.

Na série, acompanhamos 8 personagens de etnias diferentes e alguns conceitos muito bem explorados, inclusive uma personagem que traz muito de Lana. Em Sense 8 os irmãos conseguiram uma redenção de anos de obras confusas e sem inspiração. Mostrando ao público que eles ainda têm muito com o que nos presentear.

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Por mais que você não goste de Matrix ou de qualquer obra dos Wachowski, é indiscutível o legado para a cultura pop que eles deixaram e continuam a deixar. A força e a união deles é uma lição de que mesmo nos fracassos devemos seguir em frente e continuar buscando faze o melhor.

 

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