Consoles | PC

Animus: Parte I | A Jornada de Altaïr

Prepare-se para o lançamento de ‘Assassin’s Creed: Valhalla’. Animus é a nossa série de artigos que abordará toda a franquia de Assassin’s Creed.

Publicado há

em

Imagem de divulgação © Ubisoft

Assassin’s Creed, da Ubisoft surgiu a partir da ideia de um spin-off de Prince of Persia e acabou se tornando a maior franquia da empresa.

A história gira em torno dos Assassinos, que tem como objetivo a paz e a manutenção do livre arbítrio, e dos Templários, que buscam a dominação mundial e uma nova ordem para a sociedade. Ambos visam se apossar dos objetos da civilização perdida que veio antes dos humanos e foi destruída por uma erupção solar. O game acompanha a história de Desmond Milles que, através de um sistema denominado Animus, acessa memórias de seus antepassados visitando várias épocas diferentes e mesclando personagens fictícios com personagens reais.

A série teve inicio em 2007 com o primeiro jogo lançado na sétima geração de consoles, onde apresentou os fundamentos básicos que estão presentes até hoje na franquia. Assassin’s Creed foi lançado para a maioria das plataformas e tem um sistema de contabilização bem complexo, tendo em vista que abandona o sistema de números para dividir os jogos (AC I e II) e começa a usar subtítulos (AC: Brotherhood e Revelations) para definir as histórias, voltando depois a usar o sistema numérico (AC III e IV: Black Flag) mas abandonando de vez em seguida.

A franquia começou como anual, e se manteve dessa forma de 2007 a 2015, chegando a ter o lançamentos de até dois títulos importantes e interligados no ano de 2014, onde um atendia a sétima geração de consoles e outro à oitava geração, e isso começou a mostrar sinais de cansaço na franquia, que não apresentou grandes revoluções de um jogo para o outro e obrigou a Ubisoft a colocar um pé no freio e inventar novas mecânicas e uma nova jogabilidade.

++Leia Mais:
– Caverna do Dragão: Requiem | Roteiro original ganha excelente animação fanmade
– Jamie Foxx alimenta o hype em torno de filme sobre o Aranhaverso

Hoje a franquia conta com 11 jogos principais estando para chegar o mais novo capítulo da franquia, Assassin’s Creed: Valhalla que promete costurar as histórias respondendo questões pendentes nos jogos anteriores.

Com o intuito de preparar você para o lançamento do novo game da franquia dos assassinos, você vai poder acompanhar aqui no Multiversos uma série de textos falando um pouco da história de cada um dos jogos já disponíveis no mercado: as plataformas para qual foram lançados, ano de lançamento, a recepção do público e muito mais, até o lançamento do novo título, que acontece em 10 de novembro de 2020. Assassin’s Creed: Valhalla será o décimo segundo título da franquia principal.

Assassin’s Creed: O Início

Lançado em novembro de 2007 para Xbox 360 e Playstation 3, Assassin’s Credd foi um jogo desenvolvido pela Ubisoft-Montreal, um dos estúdios que fazem parte da empresa Ubisoft. Como dito acima, o jogo que estava sendo criado como um spin-off de Prince of Persia acabou partindo para um outro caminho e se tornou a principal franquia da empresa com um gameplay em terceira pessoa apresentando elementos de Parkour e Stealth, muitas vezes parecendo o Hitman com uma pegada Medieval, o que surpreendeu de forma positiva apresentando uma história rica e divertida capaz de prender os jogadores por horas.

A história de Assassin’s Creed se passa no ano de 2012, onde Desmond Milles, foi sequestrado por uma empresa chamada Abstergo para servir de cobaia de um experimento chamado Animus, que consiste em retirar memórias de seus antepassados através do DNA da cobaia. Desmond, que até então pensava ser apenas um simples bartender, era descendente de um dos mais importante membros da Ordem dos Assassinos, Altaïr ibn-La’Ahad. Ao ser colocado em animação suspensa no Animus Desmond nos leva ao ano de 1191, época das Cruzadas, onde Ricardo Coração de Leão havia capturado a cidade de Acre e armado acampamento para iniciar sua cruzada contra os mulçumanos, com objetivo de conquistar Jerusalém.

Altaïr atingiu o nível máximo da ordem mesmo sendo muito jovem tornando-o muito arrogante e com excesso de confiança, isto levou ao fracasso a missão de matar o Grão-Mestre da Irmandade dos Templários, Robert de Sable, e  de recuperar o artefato (Maçã do Éden) que faz parte das “Peças do Eden”. Sendo ele descoberto junto com os outros assassinos pelos templários o mesmo acaba sendo pego por Robert que o joga em uma pilastra separando-o dos outros dois assassinos. Altaïr então decide voltar ao Quartel General dos assassinos.

++Leia Mais:
– Viúva Negra, Os Eternos e Shang-Chi ganham novas datas de estreia
– Conan, o Bárbaro, pode ganhar série na Netflix

Mesmo tendo falhado em sua missão Altaïr vai em busca do grão-mestre e mentor de sua ordem, Al Mualin, e narra o acontecido, porém ele é interrompido por Malik, um dos seus companheiros na ação. Este  retorna com um ferimento grave no braço e, para a surpresa de todos, com o artefato, a Maçã do Eden, mas sem o seu companheiro, e acusa Altaïr de causar a morte do terceiro homem devido sua arrogância. Com isso Altaïr é levado ao mais baixo nível da irmandade.

Al Mualin oferece a Altaïr a chance de recuperar sua honra ao partir em uma missão na Terra Santa e assassinar nove homens e, a cada assassinato, Altaïr poderia, assim, recuperar seu “rank” e prestígio na ordem.

Ao longo da trama Altaïr descobre que os assassinatos são motivados por ganhos pessoais e não pelas diretrizes do credo do assassinos, em paralelo Desmond, entre as seções do Animus, começa a receber e-mails que o levam a crer que a Abstergo é controlada pelos Templários modernos, e que tem como objetivo localizar os artefatos que estão perdidos pelos mundo e que esse experimento tem como objetivo revirar o passado de Altaïr e encontrar pistas sobre onde eles estão enterrados.

Através do experimento Animus vemos Altaïr cumprindo a missão de matar Robert de Sable. Nesta hora Robert revela que Al Mualin, na verdade, era secretamente um templário e os assassinatos que ele ordenava tinham como objetivo colocar cruzados e mulçumanos contra os assassinos, deixando os templários livres para alcançar seus objetivos. Al Mualin, de posse de um dos artefatos conhecido como Maçã do Éden, consegue vantagem ao lutar com Altaïr, pois o artefato pode causar hipnose. Mesmo assim o assassino consegue matar seu antigo mentor, e ao colocar as mãos na Maçã do Éden a mesma mostra um holograma do planeta Terra, onde é possível ver várias localizações de outras prováveis Peças do Éden, inclusive continentes que não existem mais.

Ao ser desconectado do Animus, Desmond descobre que a Abstergo enviou várias equipes para as localizações mostradas pela Maçã do Éden, com isto ele conclui que não tem mais utilidade e que será eliminado. Porém, devido a experiência vivida no Animus, ele desenvolveu várias habilidades, além da chamada Visão de Águia, que possibilita descobrir quem é amigo ou inimigo, bem como localizar mensagens escondidas. Com isso ele descobre que uma das cientistas, Lucy Stillman, era na verdade uma assassina infiltrada na Abstergo e juntos eles fogem de suas instalações, encerrando assim o primeiro jogo da série.

Assassin’s Creed foi bem recebido pelo público. Fez muito sucesso e teve altas avalições no Metacritic chegando aos 81 pontos de 100, apesar de ter um gameplay, por vezes, repetitivo. O jogo vendeu mais de 2,5 milhões de cópias até dezembro de 2007, ultrapassando as projeções da Ubisoft e estabelecendo os fundamentos da franquia, que resultariam em histórias envolventes e bem escritas onde apresentariam o personagem mais popular da série até hoje mas, isso é assunto para outro dia.

Acompanhe a franquia Assassin’s Creed em games ou livros. Adquira os seus AQUI.

++Confira os outros textos da série Animus:
– Animus: Parte II | O início da caminhada de Ezio, o mais querido dos assassinos


Acompanhe nossas redes sociais para maiores novidades:
Facebook | Instagram | YouTube | Twitter




 

Clique para comentar

Mais Lidos

Sair da versão mobile