Fala, galera que acompanha o Multiversos!

Hoje eu vou falar de algumas leituras de quadrinhos que fiz na última semana. Indo de revistas mensais, edições especiais e até mesmo materiais raros, semanalmente farei breves reviews do que li.

Começando com:

Action Comics nº 09

Dezembro/2017
Revista mensal

17 x 26 cm
52 páginas
Papel LWC
Capa Couché
Lombada Canoa (Grampeada)
R$ 7,50

Correspondente Americana:
Action Comics # 973-974

Dan Jurgens continua aqui o seu plot do “Outro” Clark Kent. Aqui quem acaba tendo que lidar com ele é a Lois, agora reintegrada ao Clarim Diário e no outro lado, Clark precisa ajudar a Superwoman, que acaba de ser levada ferida pelo Aço à Fortaleza da Solidão.

Jurgens faz o seu ritmo tradicional aqui e vai conduzindo sempre os plots principais aqui, tanto com Lois e Clark e que ambos culminarão em Superman Renascido (aqui erroneamente descrito como Superman Renasce… abre o olho, editor).

A arte de Pat Zircher e Stephen Segovia são competentes.

Superman nº09

Dezembro/2017
Revista mensal

17 x 26 cm
52 páginas
Papel LWC
Capa Couché
Lombada Canoa (Grampeada)
R$ 7,50

Correspondente Americana:
Superman #15-16

O arco Multiplicidade, que faz uso direto a maxi-série Multiversidade (Multiversity e, sim, Multiversidade é a tradução correta e não Universo DC) escrita por Grant Morrison se encerra nessa edição.

Eu até curti muito ver o excelente uso dos Supermen das outras terras, como o Peter Tomasi e o Pat Gleason souberam conduzir uma gama gigante de personagens em apenas 03 edições mas acredito que esse arco de histórias teria ficado mais interessante com mais duas edições pra usar melhor esses personagens.

Outro ponto que enfraqueceu um pouco foram os múltiplos artistas usados aqui. Eu adoro a arte de todos. Ed Benes, Clay Mann, Jorge Jimenez, Ryan Sook e Tony Daniel… cada um por si só teria feita um trabalho primoroso, mas não posso negar que se esse arco tivesse sido desenhado inteiramente pelo trio Ivan Reis, Joe Prado e Oclair Albert teria tornado o todo magnifico. As cores do Dinei Ribeiro, Ulises Arreola e do Alejandro Sanchez estão excelentes.

X-Men nº 11

Novembro/2017
Revista mensal

17 x 26 cm
76 páginas
Papel LWC
Capa Couché
Lombada Canoa (Grampeada)
R$ 9,40

Correspondente Americana:
All-New X-Men 11, Extraordinary X-Men 12 e Uncanny X-Men 10

A última edição das Guerras Apocalípticas, porque essa fase saiu lá fora no mesmo período do filme X-men: Apocalypse e a editora aproveitou o hype pra por os 03 títulos mutantes com histórias utilizando o primeiro mutante da humanidade.

Denis Hopeless e Mark Bagley seguem sendo a maior surpresa nos gibis mutantes recentes. É muito bom ver que os “X-Novinhos” tem voz própria e histórias legais aqui. Essa edição fecha a ida acidental ao passado feita pelo Fera e pelo Kid Apocalipse e mostra que mesmo o jovem Evan tentando fortemente que o ainda bondoso En Sabah Nur, o futuro Apocalypse, o futuro não poderá ser alterado.

Jeff Lemire e Humberto Ramos fecham o seu arco das Guerras Apocalípticas encarando um combalido Em Sabah Nur num futuro onde ele dominou diversos mundos e formou seus novos cavaleiros com Deadpool, O Simbionte Venom, a Cavaleira da Lua e Colossus da nossa linha temporal, que junto de alguns jovens mutantes, haviam partido em busca dos recém-descobertos 600 embriões mutantes que surgiram recentemente.

Tempestade e sua equipe formada por Velho Logan, Noturno, Homem de Gelo, Jovem Jean Grey e Cerebra estão presos nesse futuro e com apenas a Magik partindo em seu resgate.

Algo que me incomoda são algumas descaracterizações, como o Noturno rancoroso e até mesmo alguns X-men falando abertamente em matar Em Sabah Nur, mesmo ele estando enfraquecido. A edição  até segue bem, com Lemire resolvendo bem o arco de histórias e deixando os ganchos para o próximo arco e a arte do Ramos completa bem a história.

Cullen Bunn em Uncanny X-men continua o ponto fraco da revista. Enquanto nos arcos iniciais a arte de Greg Land tornava cada página uma facada nos olhos, é até alentador ter a boa arte do Ken Lashley aqui.

A história do culto ao Anjo aqui termina de forma fraca, fazendo com a aparição da horda de Arcanjos seja resolvida com a junção da persona de Warren Worthington com o Arcanjo e formando  um novo Arcanjo, graças a intromissão mental da Psylocke. Magento derrota Genicídio e os seus trunfos, Mistica e Fantomex acabam sendo expostos, o que só aumenta tensão entre Magnus e Betsy. Enquanto isso, Monet e Dentes de Sabre derrotam o Empata, mas Monet paga um alto custo por isso e Creed decide manter o seu segredo. Aqui as caracterizações são até bem conduzidas mas tudo fica no fogo baixo e nunca empolga.

Graficamente, mais uma vez (terceira vez nas minhas contas), páginas pretas no caderno central (1 caderno = 4 páginas) da revista. Entendo os motivos desse expediente mas me sinto lesado como consumidor. Que tal colocar algumas artes da capas variantes ali? Ou até mesmo retirar esse caderno e, se possível, baixar o preço da revista? #ficaadica pra Panini.

Espero que vocês tenham curtido esse nosso primeiro Cantinho das HQs. Deixa seus comentários do que você está lendo. Ah! Se você quer que nós do Multiversos avaliemos a sua HQ ou divulguemos o seu projeto, manda um alô pra gente no Facebook ou no meu perfil pessoal. Será um prazer ler o seu trabalho.

Até a próxima.