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Douglas Adams

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Dia 25 de maio foi um dia bem relevante para nós que consumimos cultura pop. Para alguns foi o dia do orgulho Nerd. Para outros, o dia de Star Wars, pois o primeiro filme teve sua estréia em 25 de maio de 1977. Para muitos é o dia da toalha. O dia em que celebramos a vida e obra de Douglas Adams.

Mas quem é Douglas Adams e sua relevância para a cultura Pop/Nerd?

Douglas Adams nasceu em Cambridge, no dia 11 de Março de 1952. Foi escritor, comediante, ambientalista e um amante das novas tecnologias, e muito de sua fascinação e suas ideologias, foram passadas para suas obras.

Desde sua infância, Adams já mostrava talento para a escrita. Seus professores ficavam admirados com textos que o mesmo produzia. Mesmo sendo muito querido por seus professores, ele sempre passava nas matérias no famoso “passou arrastando”.

Já na faculdade, ele aprimorou o muito de seu lado cômico, pois segundo Adams, ele via o mundo acadêmico como uma oportunidade de afiar e melhorar suas habilidades humorísticas.

Sua veia cômica acabou chamando a atenção de Graham Chapman, que o convidou para fazer parte de um grupo até então desconhecido: Monty Python.

Enquanto a fama não chegava, ele passou por algumas experiências bem inusitadas. Trabalhou como guarda-costas, já que devido à sua altura (1,96m) tinha perfil para a função. Até tudo mudou ao receber um convite para trabalhar na rádio BBC. Sua estreia na BBC ocorreu no ano de 1978, com o programa radiofônico The Hitchhiker’s Guide To The Galaxy (O guia do mochileiro das galáxias), afinal, o mesmo já fora mochileiro, e suas aventuras foram elevadas a um nível cósmico e cômico!

O programa foi um sucesso, então porque não publicar em formato de livros? Assim ele o fez. A série de livros é uma narrativa baseada nas aventuras de um humano, Arthur Dent, e seu amigo alienígena Ford Prefect, vagando através do universo após a destruição do planeta terra (em breve muito mais sobre a série O Guia do Mochileiro das Galáxias).

Sua amizade com Graham Chapman e o grupo Monty Python lhe rendeu várias esquetes e episódios do show. Tendo também atuado em alguns episódios (sua primeira aparição aconteceu no episódio “42” da série Monty Python’s Flying Circus – Coincidência?!). Afinal, o número 42 é icônico para toda a sua obra, sua vida e é a resposta para a vida, o universo e tudo mais! Rsrsrsrsrrsrs

Apaixonado por inovações tecnológicas, foi um dos pioneiros na internet, chegando inclusive a desenvolver e produzir vários jogos para computador, como Bureaucracy.

Infelizmente, Douglas Adams nos deixou subitamente aos 49 anos, no dia 11 de maio de 2001, em consequência de um ataque cardíaco. Reza a lenda que sua morte aconteceu enquanto o mesmo estava em sua esteira, em casa.

Douglas Adams deixou todo um legado para a cultura Pop, com sua obra louca, inusitada e extremamente divertida. E sem saber, nos presenteou com um dos maiores escritores dessa geração, afinal o primeiro trabalho do até então desconhecido escrito britânico Neil Gaiman, foi a biografia de Douglas Adams.

Adams faleceu no meio da produção do longa baseado em sua obra literária, tendo a oportunidade de participar do roteiro e da produção.
As estrelas e o universo brilham mais forte, pois sua chegada nos confins do tempo foi aplaudida com fervor e alegria.

“Eu posso não ter ido para onde eu pretendia ir, mas eu acho que acabei terminando onde eu pretendia estar.”

Obras:
• The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy (O Guia do Mochileiro das Galáxias)
• The Restaurant at the end of the Universe (O Restaurante no Fim do Universo)
• Life, the Universe and Everything (A Vida, o Universo e Tudo Mais)
• So long, and thanks for all the fish (Até logo, e Obrigado pelos Peixes)
• Mostly Harmless (Praticamente Inofensiva)

“O guia do mochileiro das Galáxias é um livro realmente extraordinário. Na verdade, foi provavelmente o mais extraordinário dos livros publicados pelas grandes editoras de Ursa Menor. O guia do mochileiro das Galáxias já substitui a grande Enciclopédia Galáctica como repositório padrão de todo conhecimento e sabedoria, pois ainda que contenha muitas omissões e textos apócrifos, ou pelo menos terrivelmente incorretos, ele é superior à obra mais antiga e mais prosaica em dois aspectos importantes. Em primeiro lugar, é ligeiramente mais barato; em segundo lugar, traz impressa ma capa, em letras garrafais e amigáveis, a frase NÃO ENTRE EM PÂNICO.”

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