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Ghostbusters: Mais Além | Uma ótima revitalização de franquia que respeita as origens

Talvez o melhor filme dos Caça-Fantasmas que você nem sabia que queria ver!

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Ghostbuster: Mais Além, mais nova tentativa de revitalização da franquia Ghostbusters, aclamada no Brasil como Caça-Fantasmas, chega hoje, 18/11, aos cinemas brasileiros e nós trazemos aqui a nossa crítica para você. De antemão, agradecemos à sempre excelente equipe da Espaço/Z.

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Dirigido por Jason Reitman, filho de Ivan Reitman, diretor do Ghostbusters de 1984, Ghostbusters: Mais Além tem a proposta de trazer a famosa franquia Caça-Fantasmas para um novo publico, sem perder a essência dos longas originais da década de 80. Mas, será que o objetivo é alcançado? Veremos.

O novo longa dos Caça-Fantasmas tem dois grandes desafios iniciais: trazer de volta o carisma da franquia original e ignorar, ou pelo menos superar, a antipatia e “incredulidade em um reboot decente” deixado pelo filme Ghostbusters de 2016, alvo de muitas críticas negativas por parte do público e da crítica especializada.

Mckenna Grace (Phoebe), Logan Kim (Podcast), Paul Rudd (Sr. Grooberson), Celeste O’Connor (Lucky) e Finn Wolfhard (Trevor).

Sinopse

No longa a mãe solteira, Callie (Carrie Coon), possui dois filhos, Trevor (Finn Wolfhard) e Phoebe (Mckeena Grace), e vive uma difícil realidade financeira, ao ponto de receber uma intimação de despejo. Em paralelo, Callie descobre que seu pai faleceu em uma cidade no interior americano. Então Callie, que agora não tem onde morar, vai até lá com os filhos em busca da “herança” deixada pelo pai: que acaba sendo apenas dívidas e uma casa… beeeeem velha.

Uma vez lá e família descobre que a herança deixada pelo pai/avô, ninguém menos que Dr. Egon (Harold Ramis), na verdade, é muito mais do que apenas uma fazenda abandonada e uma reputação esquisita. Aos poucos a jovem Phoebe – com a ajuda de seu novo amigo, Podcast (Logan Kim), e seu novo professor, Sr. Grooberson (Paul Rudd) – e Trevor vão perceber que o avô não era o maluco que a cidade achava, e que o legado dos famosos, e antigos, ‘Ghostbusters’ corre em suas veias.

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Ghostbusters: Mais Além acerta em tudo o que se propõe a fazer como parte da franquia dos Caça-Fantasmas: o longa conta com personagens carismáticos, consegue respeitar os padrões e signos estabelecidos pelos filmes originais, tem uma vibe de cinema “oitentista”— onde as coisas se resolvem na prática, sem ajuda de computadores supereficientes, e as ligações acontecem via telefones fixos (como na época do império Inca) — mas, ao mesmo, tempo consegue casar toda a nostalgia com o novo.

O fio condutor da trama, o laço familiar entre os jovens, principalmente com Phoebe, e o Caça-Fantasma original, Dr. Egon, é muito bem explorado na condução do roteiro. Explorado até demais, eu diria. Se há um “problema” com o longa é a demora em abandonar o primeiro ato e dar continuidade para apresentar o desafio da aventura.

Apesar disso, o roteiro do longa consegue casar muito bem a sua construção e apresentação dos personagens com a proposta de reapresentar os Caça-Fantasmas ao mundo, trazendo inclusive explicações quanto a como esse mundo vê estes heróis do passado, bem como apresentando o grupo original para qualquer expectador que não conheça a referência base.

Para quem conhece o produto original o filme é de encher os olhos. Várias referências aos longas dos anos 80, muitas oportunidades de revermos seus equipamentos e roupas… Tudo muito, mas muito agradável a quem sentia saudades da franquia.

Algo que precisa ser dito, e enaltecido até, é: a dupla Mckenna Grace, e sua Phoebe, e Logan Kim, com seu personagem, Podcast, carrega o filme no quesito simpatia! (Acadêmicos dos Caça-Fantasma… Notaaaa DEEEEEEZ!) A dupla infanto-juvenil dá um show à parte quando está em tela, e deixam claro que o futuro da franquia está garantido no que depender dos seus personagens.

O restante do elenco consegue muito bem dar a sua contribuição para o longa, mesmo com as bizarrices propostas pelo roteiro (como o que acontece com o casal de Callie e do Sr. Grooberson a certa altura do filme). Algo que é compreensível, uma vez que o roteiro original de Caça-Fantasmas já contava com algumas decisões e escolhas bem esquisitas, para dizer o mínimo.

O trabalho técnico do filme, aqui incluso edição, produção, efeitos e músicas, é muito competente em criar o ambiente necessário para passar a sensação de uma cidadezinha isolada dos EUA, bem como em apresentar efeitos visuais bem trabalhados, mas com um gostinho de produção oitentista que casa perfeitamente com a proposta do longa.

Ghostbusters: Mais Além é um excelente filme para você que, como eu, ama os longas originais, e um ótimo filme para qualquer público! Drama familiar, comédia, aventura juvenil e um final extremamente emocionante para quem consumiu a franquia Caça-Fantasma na juventude.

Obs.: Fique até o finalzinho e confira as duas cenas pós-créditos. 😉


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