Críticas

IZombie – Morri pro Mundo

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Das coisas simples e legais que existem no mundo das HQ’s, IZombie – Morri pro Mundo com certeza é uma boa indicação!

Criação de Chris Roberson e Michael Allred, essa comédia negra/terror gira em torno da adorável Gwen Dylan, uma zumbi nada convencional, que apesar de estar morta, pensa, sente e vive uma vida quase humana. Para que isso seja possível ela precisa se alimentar de cérebro humano uma vez ao mês.

Não parando por aí, Gwen possui dois amigos também bem diferentes. Sua amiga Ellie, um fantasma dos anos 60 (que pode escolher ser vista ou não por outras pessoas) e Spot que é um Terrieromem (Mistura inofensiva de Lobisomem com a raça de cão Terrier).

Eu sei, eu sei… Tudo isso contado assim parece ser muito bizarro! Mas prometo que dentro do contexto e com todas as explicações expostas, a história é muito bacana de se ler. E o que deixa bem interessante é que quando Gwen come o cérebro de alguém, acaba possuindo todas as memórias de sua “vítima” (Gwen trabalha de coveira em um cemitério, o que facilita a extração de cérebros de pessoas já mortas), e isso faz com que ela se sinta responsável por resolver assuntos inacabados daquela pessoa.

Junte tudo isso com uma Múmia de conhecimentos misteriosos, Caçadores de Monstros e um grupo de Vampiras Safadas que buscam atrair suas vítimas (sempre homens) para seu campo de Paintball, e se deixe conduzir pelo conto e também pelos traços simples mas atrativos de Michael Alfred.

Michael Alfred, como sempre apresenta uma arte extremamente competente, um misto de arte sequencial e art pop dos anos 50/60. Alfred despontou na Image Comics (Depois para Dark Horse Comics) com seu Madman, e depois em um suspiro de criatividade ele inovou a X-force da Marvel, transformando no grupo X-Statix.

IZombie não tem um enredo inovador, mas é algo bem desenvolvido e que até inspirou sua série homônima produzida pela CW e que começou a ser exibida este ano. A série aborda uma história completamente diferente de seu material original, o que não deixa de ser agradável, apresentando assim uma nova leitura desse universo.  Além de ter sido indicada ao Eisner Award por Melhor Nova Série em 2011.

A série, publicada em 28 edições lá fora, chegou a sua conclusão em 2012. No Brasil, acaba de ser publicado o primeiro encadernado pela Panini, contendo as cinco primeiras histórias e mais uma história que saiu em The House of Mysteri Hallowen Annual 01.

Enfim galerinha, se vocês estão à procura de algo leve e gostoso de ler, comprem IZombie. Vocês vão se divertir e ainda ficar na expectativa pela próxima edição, pois na primeira são deixadas muitas pontas em aberto, nos deixando ainda mais curiosos e ansiosos pelo próximo volume.

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