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John Byrne – Desenhista e Roteirista
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9 anos atrásem
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RildonExistem profissionais do mercado que ditam regra, e conseguem sair da curva; E mesmo você achando hoje o traço “datado”, saiba que ele foi responsável por uma revolução editorial nos quadrinhos. Aproveitando o mês de seu aniversario, em nosso Por trás da obra de hoje, conheceremos um pouco mais de John Byrne.
John Lindley Byrne nasceu em 06 de julho de 1950 no Canadá. Começou trabalhando em histórias próprias de ficção científica, publicando seu material em fanzines.
Seu primeiro trabalho em uma editora foi na Chalton Comics como freelance, fazendo histórias backup.
Fez sua estreia na Marvel Comics em Dark Asylum, uma história do Drácula, escrita por David Kraft e publicada em Giant Sized Drácula 5. Trabalhou muito na editora, com personagens como Punho de Ferro e Campeões. Mostrou um grande fluxo e qualidade em seus desenhos trabalhando em diversos títulos da editora.
Mas o verdadeiro sucesso veio alguns anos depois,PHO em 1978 ao lado do roteirista Chris Claremont. Eles revitalizaram a equipe mutante da Marvel, criando umas das melhores fases dos X-Men vista até hoje. Com grandes arcos e histórias até hoje lembradas pelos fãs de quadrinhos, a dupla não só elevou os mutantes para o patamar de estrelas da casa das ideias, como também transformou o personagem Wolverine em um dos principais da Marvel, afinal, por ser canadense, Byrne fez questão de desenvolver a personalidade do Carcaju.
Apesar de aclamada até hoje, foi uma fase complicada para o Byrne, pois o mesmo começou a desenvolver seus próprios roteiros e isso incomodou muito Chris Claremont, e ainda teve algumas divergências com o editor da Marvel na época, Jim Shooter.
A década de 80 foi bem produtiva trabalhando em diversos títulos da Marvel, como Capitão América, Quarteto Fantástico, Mulher Hulk e lançou uma equipe de heróis Canadenses, a Tropa Alfa.
Junto com Claremont, foi responsável pela criação de um dos primeiros super-heróis homossexuais da história das HQs, Estrela Polar.
Entre os anos de 1986 a 1988, Byrne mudou de casa e foi trabalhar na reformulação do principal personagem da DC Comics, Superman. Com sua reformulação do Homem de Aço muitos conceitos empregados por John são utilizados até os dias de hoje, e mesmo sendo uma passagem rápida, deixou muito para o cânone de Kal-El. Mas sua passagem pela DC não foi fácil, Byrne teve vários conflitos com outros profissionais como Marv Wolfman e com a própria editora, segundo o John, o projeto não correspondeu ao que ele pretendia fazer originalmente.
Na década de 90, criou os Next Men, publicados pela editora Dark Horse. Muitos dos conceitos e similaridades empregados em X-Men acabaram por influenciar a criação do grupo.
Mas a crise dos quadrinhos na década de 90, acabou por prejudicar as publicações, parando na edição 30 e voltando apenas em 2010, pela editora IDW com mais 14 números.
Voltou a trabalhar tanto na DC quanto na Marvel, onde tentou revitalizar o universo do amigo da vizinhança, o Homem Aranha, criando um novo universo Marvel, que não deu muito certo e foi alvo de criticas.
Conhecido por várias polêmicas e por seu temperamento forte, John Byrne é uma lenda viva dos quadrinhos, e ainda em atividade. Tem uma cadeira cativa entre os grandes profissionais da 9° arte, e muito da indústria de quadrinhos que temos hoje, devemos a esse grande artista que produziu e ainda produz como poucos.
Comecei muito cedo a consumir cultura pop, graças a minha Santa Avozinha que me presenteou com a edição A Espada Selvagem de Conan N° 14. Tenho a absoluta certeza que Jack “The King” Kirby é mais importante para o universo dos quadrinhos que Stan “The Man” Lee. Sou fã de Star Wars, Lord Of The Rings, Poderoso Chefão, Batman e Wolverine. Amante de bons filmes e louco por pudim e Doritos picante.
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Star Wars | O sonho já é real, sabre de luz funcional é criado!
Engenheiros criam o primeiro sabre de luz retrátil totalmente funcional e que é capaz de penetrar aço e titânio.
Publicado há
4 anos atrásem
2 de fevereiro de 2021Por:
Damásio NetoÉ isso mesmo querido Padawan, já é real e totalmente funcional o ‘Sabre de Luz’ similar ao que é usado em Star Wars!
Este sonho foi realizado e publicado no YouTube pelos engenheiros responsáveis pelo canal Hacksmith Industries.
Na realidade, os fãs de Star Wars de longa data vão reconhecer o design do projeto como um “protosaber”, ou um “protosabre”. Um protótipo de sabre de luz que depende de uma bateria externa ligada à base do sabre para a sua alimentação de energia.
James Hobson, chefe da equipe, é enfático em dizer que este é “o primeiro sabre de luz retrátil baseado em plasma do mundo”.
Eles conseguiram fabricar um punho, com estilo steampunk, que gera um fluxo que simula uma lâmina usando gás propano líquido comprimido misturado com oxigênio. O feixe de plasma queima a impressionantes 2.200°C.
Para realizar essa formação tão específica de queima, a equipe utilizou bicos laminares, que geram um fluxo de gás extremamente concentrado, formando o chamado feixe de plasma. Normalmente esses tipos bicos são usados para derreter vidro e não são nada baratos. O custo dessa brincadeira foi de US $ 4.000.
++Leia Mais:
– Star Wars: The High Republic | Confira o trailer e lançamentos do novo período da franquia
– Star Wars: The High Republic | Conheça os primeiros heróis apresentados
Para modificar a cor, que é originalmente mais azulada, foram adicionados compostos químicos específicos para que o feixe de plasma ficasse verde, amarelo, laranja ou vermelho.
O sabre é quente o suficiente para derreter aço, e até titânio maciço, em segundos.
Para atingir essa temperatura tão alta o sabre de luz precisa de muita energia para recriar tamanha força. Não dispondo de uma usina nuclear portátil, a opção dos engenheiros foi usar gases altamente inflamáveis, com a ajuda de um receptáculo parecido com uma mochila protônica, como as usadas pelos Caça Fantasmas.
A equipe vem trabalhando em protótipos de sabres de luz há, pelo menos, 4 anos.
Ô, lá em casa! Será que vão disponibilizar para venda?
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Nerd old school, desenhista, ilustrador, publicitário, editor, locutor, quase artista e estudante anarquista. Viciado em quadrinhos, cinema e séries. Pai solteiro e na pista. Esse menino num faz nada…
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Momentos Marcantes dos Quadrinhos – Parte III
Publicado há
9 anos atrásem
28 de abril de 2016Por:
RildonE mais uma lista de momentos marcantes dos quadrinhos aqui no Multiversos, na parte III de nossas memórias quadrinísticas, vamos fazer uma viagem em 5 grandes momentos que nos chocaram, para o bem ou para o mal, lembrando esse texto é recheado de spoilers, leiam por conta e risco.
Frank Castle salva Peter Parker
A Marvel e sua Guerra Civil está chegando aos cinemas, em uma adaptação que em nada lembrará a saga de mesmo título que tivemos nos quadrinhos. Adaptações serão feitas, o que infelizmente deixará o plot bem menor do que foi mostrada nas HQs. Mas com o sucesso do Justiceiro na série do Demolidor, introduzindo um Frank bem baseado na fase MAX do personagem, uma cena que acontece nos quadrinhos já esta na mente dos amantes desse universo. Seria o momento em que o Justiceiro salva o cabeça de teia, que esta sendo atacado por um grupo de vilões enviados por Maria Hill para caçar o Homem Aranha, que trocou de lado no meio do conflito. Em uma cena emocionante, Frank Castle entra no esconderijo do grupo do Capitão America com o amigo da vizinhança no colo gritando por um medico. Quem não gostaria de ver isso nos cinemas?
O sacrifício do Capitão Marvel em Reino do Amanhã
A aclamada Graphic Novel, Reino do Amanhã, escrita por Mark Waid e magistralmente pintada por Alex Ross é repleta de grandes momentos. Um dos momentos que te fazem entender o conceito de herói, o herói clássico, é o Sacrifício do Capitão Marvel (Hoje conhecido como Shazam). Em meio a batalha final, Capitão Marvel esta levando a melhor e dando uma surra no Homem de Aço, desferindo vários raios no Superman ao gritar a sua celebre fase…”Shazam”, eis que o escoteiro de Pequenopolis consegue se desviar de um dos raios, fazendo com que Billy Batson, o alter ego de Shazam entre em cena. Antes que Billy se transforme novamente, Superman tapa a boca de Batson, e começa a explicar que ele tem uma escolha importante. Essa escolha é, deixar a ogiva nuclear matar todos os meta-humanos, ou permitir que o último filho de Krypton pare a bomba. Uma decisão difícil, e Kal-el ainda explica que essa decisão dever ser tomada por Billy, já que o mesmo vive em dois mundos, os dos humanos e dos seres superpoderosos. Billy Batson, toma sua decisão, e em vez de permitir que o Superman destrua a bomba, ele clama pelos sete trovões que o transforma em Shazam, impede que o homem de aço intercepte o míssil, e ele mesmo para a bomba, gritando Shazam, destruindo assim a bomba e sacrificando sua vida no processo.
Jessie Custer manda o Xerife Roots se F…
2016 teremos uma adaptação pelo canal AMC da aclamada serie de quadrinhos escrita por Garth Ennis. Muito do que vimos nos quadrinhos acredito que será suavizado na adaptação para TV. Para entendermos a mente psicótica de Ennis, ou melhor, não entender, em determinado momento Jessie Custer, nosso protagonista, com sua “voz divina” manda o Xerife Roots, pai do Cara-de-Cu literalmente se foder… e não é que ele foi!
O nascimento de um Rei
Uma das poucas coisas boas que vimos na produção de Conan, o Bárbaro, estrelado por Jason Momoa em 2011, foi o seu inicio, mostrando a juventude do Cimério de bronze. E um dos pontos altos foi o nascimento do futuro rei da Aquilônia. No arco que saiu aqui no Brasil como “Nascido em Campo de Batalha”, vemos o nascimento do Cimério, e não poderia ser diferente, afinal, Conan já nasceu em meio a uma batalha, mostrando assim que sua vida não seria fácil.
A morte de Glenn
A série de TV The Walking Dead está cada vez mais próxima do universo dos quadrinhos, e o final da 6° temporada gerou bastante revolta nos amantes da serie. Afinal somos finalmente apresentados a um dos grandes vilões do universo criado por Robert Kirkman, Negan, interpretado por Jeffrey Dean Morgan (o pai do Bruce Wayne em Batman V Superman – A origem da justiça).
Quem acompanhou o ultimo episodio da sexta temporada e viu Negam e sua temida Lucille fazendo um “uni-duni-tê” para escolher sua vítima e ter que esperar até a próxima temporada para descobrir quem irá deixar o show, realmente dever ter ficado bem frustrado, nos quadrinhos não tivemos tanta espera não. Na edição 100 de The Walking Dead, no arco “Something to Fear”, a cena é bastante similar com o que foi mostrado na serie, com o fatídico final sendo mostrando com bastante sangue e violência, e a vítima foi um dos personagens mais queridos, Glenn Rhee.
E essa foi a terceira parte de nossa lista de momentos marcantes dos quadrinhos, se tem algum momento que te chocou bastante ou te emocionou e gostaria de ver em uma próxima lista, é só mandar aqui em nossos comentários. Até a próxima.
Comecei muito cedo a consumir cultura pop, graças a minha Santa Avozinha que me presenteou com a edição A Espada Selvagem de Conan N° 14. Tenho a absoluta certeza que Jack “The King” Kirby é mais importante para o universo dos quadrinhos que Stan “The Man” Lee. Sou fã de Star Wars, Lord Of The Rings, Poderoso Chefão, Batman e Wolverine. Amante de bons filmes e louco por pudim e Doritos picante.
Hoje me deparei com vários questionamentos de analisar o bem e o mal, e todos os paradigmas impostos por essa visão tão maniqueísta. Percebo que vivemos em uma época onde tudo é bastante definido na cabeça de cada individuo. Somos os donos da verdade e defensores da moral e dos bons costumes, e nossa definição de certo e errado é bem clara e correta. Mas será mesmo?
Por exemplo, o que motiva alguém ao vilanismo?
Nós que somos apaixonados por quadrinhos, sempre vemos a definição do vilão bastante clara: ele é mal porque é, e pronto! Mas existem alguns personagens que não estão tão definidos assim, você sabe que seus atos são errados, mas no fundo você mesmo não concordando, entende suas motivações.
Fiz uma pequena lista falando um pouco desses personagens:
01 – Ozymandias (Watchmen)
Quando Alan Moore recebeu a missão de revitalizar os personagens da antiga editora Charlton Comics, ele apresentou uma das maiores historias já vista na 9° arte. Trabalhando na desconstrução do herói e nos presenteou com Watchmen. E junto com a HQ ele trouxe personagens muito bem construídos que ficaram marcados para sempre na cultura pop.
Um deles foi sua adaptação para o herói da já citada editora, Thunderbolt. Fomos agraciados com um herói/vilão cheio de carisma e um intelecto acima da média, um personagem acima de qualquer suspeita no decorrer da trama, seu nome, Ozymandias.
O cérebro por trás dos heróis desse universo, Adrian Veidt tornou-se um personagem extremamente carismático e relembrado, por conta de ser um dos poucos vilões que obteve sucesso em seu plano engenhoso, utilizando inclusive a frase “Você pensa que sou um vilão de quadrinhos?” para mostrar toda a genialidade de seu plano, afinal ele já tinha colocado toda a sua maquinação 35 minutos atrás, nada poderia parar. E seu plano era simplesmente o fim da guerra, unido às potencias mundiais contra um inimigo em comum, guerra essa que realmente teve um fim, levando o mundo a uma utópica paz orquestrada por Veidt e que teve o custo de muitas vidas no processo.
02 – Loki
Diferente de sua contraparte mítica, que não era filho adotivo de Odin, mas seu irmão adotivo, Loki é conhecido por ser o deus da trapaça.
Seu verdadeiro pai, um gigante do gelo chamado Laufey, foi morto por Odin, que acabou adotando Loki ainda bebê, seja por culpa, afinidade ou mesmo generosidade. A verdade é que Loki cresceu em uma casa onde foi sempre colocado em segundo lugar, afinal Thor era o príncipe herdeiro, e essa criação acabou deixando o coração do pequeno príncipe cheio de ciúmes e malícia.
Tomado pelo sentimento de desprezo e ciúmes, Loki orquestrou diversas tramas para dar cabo a vida do irmão e assim se tornar o rei soberano de Asgard. Uma dessas tramas, acabou findando na fundação do grupo de heróis conhecidos por Vingadores. No fim das contas, ele até que ajudou.
03 – Ra`s Al Ghul
A tradução do seu nome já traz consigo certo pavor, Cabeça de Demônio em Árabe. Nascido entre os séculos XV e XVI e mantendo sua força e vitalidade graças ao poço de Lazarus, Ra`s Al Ghul possui motivações bem definidas que chegam até mesmo a trazer certa simpatia, afinal, ele pensa em trazer ordem e prosperidade para o mundo. Com seu incrível intelecto ele chegou a conclusão de que para salvar o mundo, seria necessário uma diminuição drástica nos números populacionais ao redor do globo, e que os sobreviventes fossem liderados por um único e poderoso líder, ele mesmo! E ainda descobriu a identidade do morcego de Gothan, e é avô do herdeiro do manto do morcego, Damian Wayne.
04 – Parallax
Sei que Parallax é uma entidade cósmica que dominou Hal Jordan, o maior lanterna verde de todos. Mas quando li Crepúsculo Esmeralda não tinha essa consciência, e vi a derrocada de um dos maiores heróis, sucumbindo ante a dor e revolta.
A historia é ligada ao Retorno do Superman, onde o vilão Mongul devastou Coast City, a cidade natal do nosso herói.
Inconsolado por tamanha dor e depressão, Jordan utiliza o anel para criar um construto de pessoas de sua cidade, começando assim com seu pai. Os Guardiões de OA (Planeta sede dos Lanternas), revogam o posto de Jordan como lanterna verde, pois o mesmo utilizou seus poderes para fins pessoais.
Cheio de desespero e ódio, Hal parte para OA para enfrentar os Guardiões e conseguir mais poder, para assim dar continuidade a seu plano de trazer os habitantes de Coast City de volta.
O maior Lanterna Verde de todos os tempos, entra em um conflito insano com vários membros da Tropa Dos Lanternas e elimina um a um, tomando assim o anel de cada um de seus adversários. Matando grandes companheiros, como Kilowog, e também uns antigos amigos, como Sinestro e tornando-se o Parallax.
05 – Magneto
Para mim, um dos melhores personagens de quadrinhos já criado, Erik Magnus Lehnsherr, mais conhecido por ser o mestre do Magnetismo, teve sua vida marcada por horror e morte.
Ainda criança, Erik foi enviado para o campo de concentração de Auchwitz com toda a sua família, conhecendo a dor, a intolerância e morte. Só saiu de lá no fim da 2° Guerra Mundial, sendo o único sobrevivente de sua família. Mesmo em meio a tanta destruição e desespero, Erik conseguiu encontrar o amor, no lugar menos improvável. Ele saiu do campo de concentração junto com Magda, sua futura esposa.
Com o fim de tamanho horror, Erik e Magda só pensavam em viver em paz, longe do ódio e da guerra. Passaram a viver em uma pequena aldeia soviética na Ucrânia onde tiveram uma menina, Anya. Mas as fiandeiras que tecem o destino foram cruéis mais uma vez com Magnus. Seus poderes magnéticos se manifestaram em público, espantados com algo que para eles era bruxaria, os moradores da aldeia partiram para cima daquela “monstruosidade”, atearam fogo na casa e puxaram Erik e Magda para fora de casa e começaram a espancar Magnus. Ainda, sem entender bem seu dom, Magnus viu sua casa ser consumida pelo fogo, e sabendo que a pequena Anya ainda estava dentro da casa, tentou a todo custo usar seus poderes, mesmo em meio ao espancamento, mas os poderes do homem que se tornaria Magnato falharam, e a casa foi sendo consumida pelo fogo e ódio dos aldeões. Apenas ao ouvir os gritos de desespero e dor de sua pequena filha, foi que Erik conseguiu manifestar seus poderes mais fortes que nunca, matando assim os algozes de sua filha, mas era tarde demais, a pequena Anya foi consumida pelas chamas. Magda, chocada com o lado obscuro do amado, o abandonou, pois não reconhecia ali seu amado Erik Lehnsherr.
A historia de Magneto é muito rica, e ele passa por diversas perdas, aprendizados e sua forte amizade com alguém que mudaria os rumos de sua vida para sempre, seu amigo e rival, Charles Xavier. Mas tudo que Magnus fez, foi moldado por suas perdas e dores, as suas fortes convicções de supremacia surgiu das dores passadas por Erik.
Essa foi uma pequena lista para refletirmos também, afinal de onde surge o mal e suas convicções tão enraizadas? Será que Alan Moore estava certo em colocar a celebre frase na boca do mais lunáticos dos vilões: “ Só é preciso um dia ruim para reduzir o mais são dos homens à um lunático, essa é a distancia entre o mundo e eu…apenas um dia ruim.” ?
E calma, não estou defendendo nenhum vilão aqui, sei que todos dessa lista fizeram coisas odiosas, mas gosto de pensar que cada um de nós tem incríveis possibilidades dentro de sim, para bem e para o mal, e o que cada um precisa é de um dia bom ou, na pior das hipóteses, um dia ruim.
Comecei muito cedo a consumir cultura pop, graças a minha Santa Avozinha que me presenteou com a edição A Espada Selvagem de Conan N° 14. Tenho a absoluta certeza que Jack “The King” Kirby é mais importante para o universo dos quadrinhos que Stan “The Man” Lee. Sou fã de Star Wars, Lord Of The Rings, Poderoso Chefão, Batman e Wolverine. Amante de bons filmes e louco por pudim e Doritos picante.
Já comentei aqui antes que sou fã da DC e, principalmente, da dupla Superman e Batman, então, naturalmente, a minha ansiedade por ver, e falar, desse filme estava a níveis estratosféricos, como vocês podem imaginar.
Batman v Superman: A Origem da Justiça…
O nome é forte. Forte e “entregão”.
Lembro quando, em seguida a Man of Steel, foi comentado sobre MoS 2. Lembro quando surgiu o comentário da participação do Batman no filme. Lembro quando, para alegria de muitos e para cumprir a profecia do filme ‘Eu Sou a Lenda’, foi mostrada a junção dos símbolos do morcego e do azulão. E lembro quando o título foi expandido.
Era claro que a DC após o parcial insucesso de MoS precisaria se utilizar do seu personagem que, recentemente, havia alçado Christopher Nolan ao patamar de semi-deus da comunidade nerd. Batman era a cereja do bolo para, com certeza, acalentar aquele público que estava reclamando dos mais diversos “problemas”. O problema, na minha visão, era outro: a pressa da Warner.
Com o título “A Origem da Justiça” em voga lembro de conversar com o Rildon sobre ‘quanto tempo o filme teria que ter para apresentar tantos personagens?’ como, aparentemente, estavam querendo. Apesar da “desconfiança” eu ainda estava muito crente na qualidade do filme.
E, pra ser sincero, não me decepcionei. Não tanto quanto alguns, aparentemente.
Eu, diferente de muitos, curti muito Man of Steel. Sério. Não vejo problemas na abordagem que o Zack Snyder fez do herói em início de carreira. Não vejo a “falta de coração” do filme, assim como também não vejo que o filme foi arrastado e deixou a dever na ação. Consigo ver claramente as motivações dos personagens abordados e a geração que é visada pela produção. Mas, talvez, eu consiga porque estava disposto a entender a visão do diretor e a aceitar, de bom grado, que o universo cinematográfico da DC é um universo à parte dos quadrinhos, e que o tempo para aquele Superman “Reeve” passou.
Batman v Superman, para mim, foi um bom filme de ponte, e como todo filme de ponte, cumpriu o seu papel de transitar e fazer crescer os personagens centrais da trama maior. Claro que ouve também a introdução de personagens novos ao universo abordado, mas, como haverá o aprofundamento destes em seus respectivos filmes, não sinto falta de um ‘setup’ maior para nenhum dos tais.
Henry Cavill é, pra mim, o Superman de Dan Jurgens. Quem acompanha o herói nos quadrinhos desde a década de 90 sabe do que estou falando. A postura sisuda, músculos proeminentes, o amor exagerado por Lois. Pra quem não sabe, pouco tempo antes do maior marco da história do herói, sua morte, as vendas da revista do Supeman não estavam muito bem das pernas. Uma das saídas pré-morte foi o aprofundamento da relação entre o casal Lois e Clark, a revelação da dupla identidade do herói e uma possível abordagem do casamento, que acabou sendo adiado para dar lugar a morte do maior herói da terra. Lois acabou ficando viúva antes de casar.
Consigo ver muito bem essa característica relacional na abordagem no personagem de Cavill. Um homem que encontrou alguém, além dos próprios pais, claro, em quem pode confiar a sua vida. Por mais que cobrem tanto a humanização do Superman através de um cuidado maior com a humanidade (e também concordo que isso precisa acontecer, e creio que vá), eu vejo a maior humanização do personagem no amor pela sua companheira. O amor sem reservas, sem limites. Em filmes passados o Superman “voltou o tempo(!!!)” para salvar Lois, então, não fique reclamando por ele priorizar salvá-la em certos momentos, por favor. Quer dizer que quando se tratava do Reeve ele podia e o Cavill não pode? Hehehe.
Ben Affleck se apresenta, para calar a minha boca, como o Batman definitivo. Frank Miller está extremamente presente na caracterização do herói que nos é apresentado nas telonas. O homem cansado, com anos de experiência no combate ao crime, sobrecarregado com o peso dos atos do passado e temeroso com o futuro.
A loucura de Batman é mais clara do que nunca antes abordada no cinema. Sim, loucura. Ou você acredita mesmo que um milionário que poderia reestruturar toda a estrutura social de Gotham e, a longo prazo, mudar a realidade da cidade e da vida de muitos mas prefere sair à noite e surrar criminosos é um cara completamente normal? Eu acho que não.
A disposição do Batman em espancar sem limites e até matar criminosos (mesmo que não o fazendo com suas mãos, o morcego os marca para que sofram tal destino na cadeia), e o uso de armas de fogo podem, de início, causar uma impressão estranha em quem conhece o herói mas, mais uma vez, podemos ver que Snyder leu ‘O Cavaleiro das Trevas’. Na história Batman não se utiliza de armas em punho, ‘ok’, mas tem um Batmóvel carregado de armas de fogo! E as usa conforme bem entende.
A mídia sensacionalista e muito presente em algumas cenas também me lembra muito a ambientação de O Cavaleiro das Trevas.
Em resumo, esse Batman me agrada muito.
Gal Gadot. Ah, Gal Gadot… Sempre fui partidário de que Jaimie Alexander, a Lady Sif de Thor: O Mundo Sombrio, deveria ser a Mulher-Maravilha no cinema, pra mim ela é o avatar de Diana Prince em pessoa(!), mas confesso que não tenho absolutamente nada a reclamar de Gal Gadot.
A, assim apontada, “queda de paraquedas” da personagem na história em nada minimiza a sua importância e não incomoda pela falta de explicações prévias, deixando as respostas necessárias para o vindouro filme da personagem. Carismática, linda e de feições fortes. Feminilidade e força dosadas por Gadot à perfeição! A presença da personagem é extremamente importante para o momento ao qual ela foi trazida ao enredo, a luta final.
Lex é, infelizmente, o maior ponto fraco do filme aos meus olhos. Desde a apresentação do ator e das primeiras imagens já era notória a mudança de abordagem, mas imaginei que teríamos um Lex Luthor II como na década de 90. Ledo engano.
Lex continua sendo louco, como o original. Continua sendo rico, como o original. Continua sendo genial, como o original. Mas não tem carisma nem profundidade. É uma criança mimada colocando dois cães para brigar.
A única coisa boa que vejo é a revitalização da ideia de um Lex “cientista maluco”, pelo menos em parte. Essa ideia,nos quadrinhos, foi deixada de lado na reformulação do personagem pós-Crise.
O Apocalipse, apesar dos raios, me agradou. A evolução do monstro, de forma parecida a da revista, apresentando a cada passo o aumento das estruturas ósseas e todo o mais, reforça a necessidade do final de arco como acontece. O personagem é virtualmente indestrutível, possivelmente tem poderes ilimitados e precisa ser detido a todo custo, nada mais digno que culminar no final que tem, tal qual na década de 90.
A condução do roteiro, por um tempo, se mostra arrastada e travada, como se a história tivesse dificuldade em fluir. O argumento para o “duelo de titãs” se mostrou fraco, sim, mas o desfecho me agradou, exceto pela presença da Lois. A utilização da coincidência de nomes, na minha opinião, foi uma tacada de mestre!
Mas, apesar dos pontos que, para mim, são positivos, Batman v Superman fez, sim, eu me decepcionar com algumas coisas, e muito. Me decepcionar um pouco com o embate que poderia ser melhor explorado se a Warner tivesse mais paciência, me decepcionar com um Lex, mais uma vez, mal explorado no cinema e me decepcionar, e muito, com um público que teima em querer que os filmes sejam concebidos usando uma ‘receita de bolo’.
Antepenúltimo filho de Krypton (segundo o último senso), 1º Dan em Jedi Mind Tricks e almoxarife dos “Arquivos X” nas horas vagas.
Sou assumidamente um DCnauta, isso é evidente, claro e, pra mim, óbvio (hehehe :p ). Portanto, se você está lendo essa análise esperando favorecimentos à produção da Marvel/Netflix, por favor, me perdoe. Isso não acontecerá neste texto.
Dito isso posso, efetivamente, começar a minha crítica à série do Demolidor.
Vamos lá.
QUE SÉRIE FANTÁSTICA, ‘pelamordeDeus’!
Falar da 2ª temporada de Demolidor é um trabalho complexo para mim pois, como “não-acompanhante” do personagem, algumas coisas podem, e vão, me fugir, mas, como não consigo conter a minha animação, vamos por partes.
Poder revisitar Hell’s Kitchen como apresentado nos primeiros minutos da série, um bairro violento, corrompido e sempre necessitado de ajuda é apavorante, claro, mas ao mesmo tempo reconfortante. Reconfortante por vermos que, mesmo sem grandes tramas, Demolidor teria vida longa nas telinhas só tentando limpar o seu querido mundinho. E acompanhar só isso, aparentemente, já valeria a pena.
Mas, para a nossa alegria, não temos apenas isso na vizinhança.
A introdução do personagem do Justiceiro, inicialmente abordado como o “vilão da temporada”, é excelente para vermos o quanto o extremismo de Frank Castle, quando visto por outra ótica, é brutal. Explico. Nós, leitores, quando acompanhamos o personagem em suas estórias, muitas vezes, não paramos para refletir sobre a falta de padrão moral e humanidade do personagem. A postura adotada pelo “Punidor” não é de forma alguma apenas de punir com intenção de doutrinar, mas, de extirpar da existência o outrora infrator.
As atitudes cruéis do Justiceiro são, claro, um dos pontos em questão na série. Seria justo limar de alguém a possibilidade de arrependimento, de mudança de vida? Seriam as atitudes de Castle frutos de justiça, vingança ou loucura? Isso, de forma excelente, acaba nos sendo apresentado naturalmente e deixa no ar a reflexão.
A temporada segue a trilha iniciada de maneira excelente na temporada anterior. É mais que evidente o uso da obra de Frank Miller e Klaus Janson à frente do Demolidor. Na primeira temporada já podemos notar isso em alguns pontos como a apresentação do primeiro traje do herói, uma roupa esporte preta e tênis, por exemplo. Nesta segunda temporada temos a introdução de Elektra, personagem também trabalhada por Miller em sua reestruturação do Homem-Sem-Medo, e “eterno amor” do personagem.
Com a introdução de Elektra um núcleo à segue e a vilania da temporada muda de figura. A Mão, mais conhecida por quem já leu Demolidor como “O Tentáculo”, traz uma organização oriental (com ninjas e todo o mais) para a trama central, apresentando um vilão grande o suficiente para nos presentear com o transcorrer de episódios mais característicos da realidade de Matt Murdock jamais abordado.
O ponto alto da série, na minha opinião, se dá por volta da metade da temporada. Ver Matt exaurido e dividido entre a vida de vigilante à noite e de advogado de dia, contando apenas 24h no seu relógio, nos dá exatamente a sensação de como é excruciante ser um herói com dupla identidade. E essa É a rotina do Demolidor! Escritório e tribunal de dia, vigilância à noite. Mulheres… a toda hora!
As interações entre Matt e Elektra deixam claro o quão profundo e marcante foi a relação dos dois personagens e, portanto, criam, juntamente com Karen Page, um tom diferente do início da trama.
A dualidade de posturas, e dificuldades, de Murdock quanto a sua rotina como advogado e vigilante pode ser comparada com a sua relação com Karen e Elektra. Com Karen o bom moço que anda na linha e dá um passo de cada vez. Com Elektra o ‘demônio audaz’ que flerta com o perigo na vida pessoal e no trabalho.
Falando em ‘demônio audaz’, deixo aqui a minha única crítica à Netflix em relação a toda a temporada. Entendo perfeitamente a decisão de deixar o nome dos personagens em inglês na legenda. A fidelidade à língua original na tradução antiga era, aparentemente, mínima e Demolidor não faz jus ao ‘demônio audaz’ (Daredevil) do título original, muito menos o Punisher virar Justiceiro (seria mais justo um ‘Açougueiro’ ou simplesmente ‘Cabra-ruim’, hehehe). Mas, confesso que me incomodou um pouco não ver os nomes que, há tempos, já estou acostumado.
Demolidor, juntamente com Jessica Jones, claro, seguem mostrando que a Netflix sabe, e quer, fazer adaptações de heróis com a qualidade que estes merecem.
Eu já estou ansioso por Luke Cage em setembro.
Antepenúltimo filho de Krypton (segundo o último senso), 1º Dan em Jedi Mind Tricks e almoxarife dos “Arquivos X” nas horas vagas.
Artigos
Momentos Marcantes do Quadrinhos – Parte II
Publicado há
9 anos atrásem
23 de fevereiro de 2016Por:
RildonFala, galera! Aqui temos uma segunda lista de momentos marcantes dos quadrinhos (se você não viu a parte I, clique AQUI).
Como falamos anteriormente, a nona arte está repleta de grandes histórias (algumas nem tanto) e essas histórias geraram, e geram, momentos únicos.
Em nossa segunda parte, vamos listar mais 07 momentos que ficaram na memória dos amantes da arte sequencial (na minha eu sei que ficou, hehehe), lembrando que esse texto é repleto de spoilers, então, cuidado!
Lisandra, eu sou seu pai!
Uma HQ nacional de grande sucesso, Holy Avenger foi inovadora para o mercado Brasileiro. Mostrou que temos excelentes profissionais que podem, sim, conduzir uma trama muito bem-sucedida. Publicado em meados dos anos 2000 começamos a acompanhar as aventuras de Lisandra, Sandro Galtran, Niele e Tork, em busca dos Rubis da Virtude do, até ali, desaparecido Paladino de Arton. A história que se passa no maior cenário nacional de RPG, Tormenta, teve 42 edições, e hoje pode ser encontrada em belíssimos encadernados. Mas um dos pontos altos da série foi, em sua reta final, descobrirmos que, assim como Luke Skywalker, a Druida de Allihanna, Lisandra, era a filha perdida de um dos grandes vilões da trama, Mestre Arsenal.
Kraven e sua última caçada
Sergei Kravinoff, conhecido nos quadrinhos como Kraven, foi (na realidade, ele É! Afinal nos quadrinhos ninguém fica morto por muito tempo mesmo, né?), um vilão do nosso amigo da vizinhança, o Homem-Aranha. Nunca foi centro de grandes histórias. Mas uma em especial, trouxe um ar denso para o personagem. Estamos falando de ‘A última caçada de Kraven’.
Sendo originalmente oferecida para à DC comics para o morcego de Gothan, a história foi adaptada para o vilão do cabeça de teia. Na escrita de J. M. DeMtteis, desenhada por Mike Zeck, vemos um Kraven tomado por uma loucura e que resolve caçar o Aranha definitivamente, enterrado nosso herói, e mostrando para Peter que ele pode ser um Aranha muito melhor (olha só, senhor Dan Slot e seu Superior Spider-man!). O que deixou marcado para mim foi o desfecho da história, com o Alucinado Sergei, dando cabo a própria vida em um rompante de loucura.
A morte de Jean Grey (ou ao menos uma delas)
Uma das melhores fases dos mutantes da Marvel é, sem dúvida, a época de ouro da dupla Chris Claremont e John Byrne. Nessa época acompanhamos grandes histórias, mas a maior de todas foi a fase da Fênix Negra. Em um arco muito bem construído e a cada edição mais empolgante, tivemos o desfecho épico de uma batalha dos X-mens contra a guarda imperial Shiar na lua, culminado no sacrifício de Jean em umas cenas mais emocionantes dos quadrinhos… até ela voltar, e voltar, e voltar…
A morte do Capitão Marvel
O alienígena Kree Mar-vell sempre apareceu em grandes histórias intergalácticas da Marvel, tendo tido a proeza de derrotar um dos maiores vilões no universo da casa das ideias, Thanos. Mas nessa história em especial seu criador, Jim Starlin, nos apresenta uma ótica diferente, melancólica, e um vilão tão próximo de nós humanos, algo tão destruidor e mundano que nunca imaginaríamos que um ser poderoso caísse ante seu poder destrutivo, o câncer.
Eu sou o Homem-Aranha…
O filme guerra civil esta chegando, e sabemos que o plot vai ser completamente diferente do que vimos nos quadrinhos (e, convenhamos, seria impossível, devido a conjectura atual, construir algo tão poderoso). Na Guerra Civil dos quadrinhos tivemos um grande momento que ficou registrado para sempre na cabeça de milhões de pessoas (até o Mefisto apagar tudo de novo…) que foi o Homem-Aranha ir em rede mundial e, diante do mundo todo, entregar seu segredo mais bem guardado, sua identidade. Ah, e como esse simples gesto de retirar sua mascara era tão importante para a causa de Tony Stark! Afinal, ninguém nunca defendeu sua identidade secreta como o Aranha, pois o mesmo sabe o quanto seus entes queridos poderiam sofrer se seus inimigos descobrissem sua verdadeira identidade.
Barry Allen corre para a morte
Crise nas infinitas terras foi uma reformulação de todo o universo DC, uma forma de colocar a casa em ordem, pois com tantas terras paralelas e personagens o multiverso da DC já não tinham o mesmo carisma. Mas uma morte que deixou alguns fãs com os olhos marejados, foi a de Barry Allen, o Flash Ada era de Prata. Sequestrado pelo vilão Anti-Monitor, que tinha o plano de destruir as terras paralelas (e colocar uma ordem na cronologia zuada da DC), o Flash consegue escapar e destruir a arma do vilão, um canhão de antimatéria, correndo em velocidade acima da luz. Mas sua vitória não veio sem sacrifício pois nosso herói atingiu tanta velocidade que seu corpo não resistiu, se desfazendo em uma cena que é lembrada até hoje.
A bicuda na cara do escoteiro
Em 2016 veremos um dos maiores embates dos quadrinhos, só que na telona. Batman vs Superman vai mostrar algo que a muito esperamos, um duelo de titãs entre os maiores heróis da DC. Essa cena, que ficou marcada para sempre, aconteceu nos quadrinhos na memorável Batman Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller. Em um futuro alternativo temos um Bruce Wayne mais velho e aposentado e um Clark Kent trabalhando para o governo, podendo assim continuar ajudando as pessoas e o mundo. O retorno do de Batman acaba levando os dois a um conflito épico, gerando umas das maiores e mais icônicas cenas dos quadrinhos, que esperamos muito ver nas telas de cinema.
Essa foi a segunda parte de momentos marcantes que escolhemos, se você também achou algum momento marcante que não citamos acima, deixe seu comentário.
Comecei muito cedo a consumir cultura pop, graças a minha Santa Avozinha que me presenteou com a edição A Espada Selvagem de Conan N° 14. Tenho a absoluta certeza que Jack “The King” Kirby é mais importante para o universo dos quadrinhos que Stan “The Man” Lee. Sou fã de Star Wars, Lord Of The Rings, Poderoso Chefão, Batman e Wolverine. Amante de bons filmes e louco por pudim e Doritos picante.
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Deadpool – Referências, referências por todos os lados
Publicado há
9 anos atrásem
19 de fevereiro de 2016Por:
Rildon2016 é um ano para ficarmos pobres de tantos filmes que vão estrear, e filmes com temáticas nerds aos montes. Parece que o gênero de super-herói não perdeu seu fôlego não. Estamos cada vez mais consumindo esse material.
A prova maior foi a mais recente explosão nas bilheterias do mundo todo, e o Brasil não ficou atrás. Lotamos as salas de exibição para ver mais um filme baseado em um personagem de quadrinhos, cheio de ação, muitos efeitos especiais, roupas coladas e um herói… bem… calma, não é bem assim.
Deadpool, o mercenário tagarela da Marvel, chegou chutando a porta e dando várias tapas na cara dos incrédulos. Na minha também, inclusive. Afinal, é o Ryan Reynolds, interpretando uma criação do “MESTRE” Rob Liefeld, com a Fox como estúdio…serio, não dava para acreditar em algo bom vindo.
Mas calma, vamos só entender quem é esse cara que esta fazendo as salas de cinema lotar, e levando o público a sair com sorrisos nos lábios.
Wade Wilson (engraçado que na DC temos um personagem que é um mercenário fodão que se chama Slade Wilson… tá bom, Sr. Lifield) foi criado pela dupla Rob Lifield e Fabian Niciesa, e apareceu pela primeira vez em uma história dos Novos Mutantes no inicio da década de 90 (1991). Sua primeira aparição foi como um vilão, e ele era bem genérico. Afinal, nessa época a Marvel costumava aumentar os valores da equipe de trabalho por personagem criado, e Lifield, que sempre soube como ganhar dinheiro, enchia suas historias com novos personagens, muitos deles bem parecidos diga-se de passagem. Em 98, por conta do sucesso, Deadpool acabou ganhando o próprio título.
Muito do que vimos nas telas do cinema realmente está nas tramas dos quadrinhos, como a inclusão de uma paixão que Wilson teve por uma prostituta de nome Vanessa (conhecida nos quadrinhos como Mímica), a implantação de um fator de cura para deter o seu câncer, até uma aposta sádica para saber quem sobreviveria as torturas, orquestrada por um tal de Ajax… Mas vamos parar por ai, e vamos voltar para filme.
Deapool chegou com um campanha de marketing forte, e… bom, ele abraçou a zueira! Ele colocou ela no colo e disse: “Estamos fazendo um filme que crianças não podem assistir”. Os trailers deixaram isso bem claro.
O diretor Tim Miller entendeu o que fazer, e como fazer, uma transcrição para as telonas fiel à loucura que as histórias do Deadpool passam. Toda a loucura e psicopatia do personagem foram fielmente representadas nas telas do cinema.
Ryan Reynolds, que sempre deixou bastante claro ser fã do personagem (chegando a falar dele em entrevistas de divulgação de outro filme de personagens em quadrinhos, o Lanterna Verde), conseguiu a tão sonhada redenção. Ele deu vida ao personagem, e evoluiu, fazendo com que nunca mais deixemos de pensar nele ao se falar de Deapool. Ele conseguiu se livrar do péssimo estigma do filme Wolverine Origens, onde ele é até “ok” como Wade mas sofre com o problema de se tornar o “Baraka” no ato final do filme. O ator encarnou tanto a zoeira do personagem que roubou um dos uniformes do filme, dizendo: “Eu amei usá-lo e precisei pegar um para mim”
A trama é muito bem amarrada, e com bastante violência e humor. Somos apresentados a personagens muito bem colocados e o melhor, não foi preciso dar um backgroud para eles. Tivemos a melhor personificação nas telonas do mutante russo Colossus, com uma participação impagável!
O vilão cumpre seu papel, e atrai gargalhadas com a interação impagável com nosso protagonista.
O interesse romântico do Deadpool, Vanessa, interpretada pela brasileira morena Baccarin, consegue dividir a loucura do personagem, e deixar o telespectador totalmente envolvido nesse relacionamento louco e insano, e lindo (medo do dia internacional da Mulher).
Não vou ficar dando spoilers de cada cena, pois é um filme para ir ver no cinema. Devido a sua ação muito bem-feita o roteiro não deixa a peteca cair dosando a ação, o humor e, por incrível que pareça, momentos dramáticos (momentos esses que são aliviados por piadas pontuais).
Como falei no titulo do texto, é um filme repleto de referências que deixariam o senhor Steve Rogers todo se tremendo. Desde a fantástica abertura do filme às cenas pós-créditos, que é um deleite para os amantes de cinema dos anos 80 (Salve, Ferris!).
A trilha sonora é um caso à parte. Recheada de musicas que não fazem sentido com a cena em questão, mas que ficam maravilhosas no conjunto bizarro da obra, e com certeza “Wham!” tornou-se uma das maiores pesquisas no spotify desse fim de semana (I’m never gonna dance again, guilty feet have got no rhythm).
Tive a oportunidade de ver o filme duas vezes, uma legendada e uma dublada, e palmas para a dublagem brasileira que não teve nenhum pudor em colocar todos os palavrões que são importantes para o desenvolvimento maluco do personagem.
A quebra da quarta parede, tão conhecida pelo personagem, esta alí nos rendendo momentos de pura risada.
Se o filme vale a pena? Bom, vale e muito! Foi um entretenimento divertido no melhor estilo pipocão. Temos tudo ali: ação, personagens carismáticos, um alivio cômico muito bem encaixado. Um não, vários! Vilões sem nenhum aprofundamento, mas que não afetam o desenvolvimento em nada até porque não é um filme profundo. A prova maior foi sua arrecadação em seu final de semana de estreia, o filme que custou 58 milhões, faturou cerca de 140 milhões, em apenas um final de semana. Tornando-se assim o filme censura R com maior bilheteria em sua estreia.
É um filme de diversão, e é isso que eu paguei para ver, e foi o que obtive, mais até do que esperava, pois nunca pensei que iria falar tão bem de um personagem criado pelo Rob Lifield. À exceção do Cable, o Cable é foda!
#peideiesai
Comecei muito cedo a consumir cultura pop, graças a minha Santa Avozinha que me presenteou com a edição A Espada Selvagem de Conan N° 14. Tenho a absoluta certeza que Jack “The King” Kirby é mais importante para o universo dos quadrinhos que Stan “The Man” Lee. Sou fã de Star Wars, Lord Of The Rings, Poderoso Chefão, Batman e Wolverine. Amante de bons filmes e louco por pudim e Doritos picante.
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Multipapo # 18 – Entrevista com André Gordirro
Publicado há
9 anos atrásem
21 de janeiro de 2016Fala, galera. Hoje o Multiversos traz para vocês um papo com o autor, tradutor (e um cara muito gente boa!), André Gordirro, autor do livro ‘Os Portões do inferno’.
Antepenúltimo filho de Krypton (segundo o último senso), 1º Dan em Jedi Mind Tricks e almoxarife dos “Arquivos X” nas horas vagas.
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