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Momentos Marcantes do Quadrinhos – Parte II

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Fala, galera! Aqui temos uma segunda lista de momentos marcantes dos quadrinhos (se você não viu a parte I, clique AQUI).

Como falamos anteriormente, a nona arte está repleta de grandes histórias (algumas nem tanto) e essas histórias geraram, e geram, momentos únicos.

Em nossa segunda parte, vamos listar mais 07 momentos que ficaram na memória dos amantes da arte sequencial (na minha eu sei que ficou, hehehe), lembrando que esse texto é repleto de spoilers, então, cuidado!

 

Lisandra, eu sou seu pai!

Desenhos: Érika Awano e André Vazzios; Piada besta: Rafael. (Por favor, não me processem… :/ )

Uma HQ nacional de grande sucesso, Holy Avenger foi inovadora para o mercado Brasileiro. Mostrou que temos excelentes profissionais que podem, sim, conduzir uma trama muito bem-sucedida. Publicado em meados dos anos 2000 começamos a acompanhar as aventuras de Lisandra, Sandro Galtran, Niele e Tork, em busca dos Rubis da Virtude do, até ali, desaparecido Paladino de Arton. A história que se passa no maior cenário nacional de RPG, Tormenta, teve 42 edições, e hoje pode ser encontrada em belíssimos encadernados. Mas um dos pontos altos da série foi, em sua reta final, descobrirmos que, assim como Luke Skywalker, a Druida de Allihanna, Lisandra, era a filha perdida de um dos grandes vilões da trama, Mestre Arsenal.

 

Kraven e sua última caçada

Sergei Kravinoff, conhecido nos quadrinhos como Kraven, foi (na realidade, ele É! Afinal nos quadrinhos ninguém fica morto por muito tempo mesmo, né?), um vilão do nosso amigo da vizinhança, o Homem-Aranha. Nunca foi centro de grandes histórias. Mas uma em especial, trouxe um ar denso para o personagem. Estamos falando de ‘A última caçada de Kraven’.

Sendo originalmente oferecida para à DC comics para o morcego de Gothan, a história foi adaptada para o vilão do cabeça de teia. Na escrita de J. M. DeMtteis, desenhada por Mike Zeck, vemos um Kraven tomado por uma loucura e que resolve caçar o Aranha definitivamente, enterrado nosso herói, e mostrando para Peter que ele pode ser um Aranha muito melhor (olha só, senhor Dan Slot e seu Superior Spider-man!). O que deixou marcado para mim foi o desfecho da história, com o Alucinado Sergei, dando cabo a própria vida em um rompante de loucura.

 

A morte de Jean Grey (ou ao menos uma delas)

Uma das melhores fases dos mutantes da Marvel é, sem dúvida, a época de ouro da dupla Chris Claremont e John Byrne. Nessa época acompanhamos grandes histórias, mas a maior de todas foi a fase da Fênix Negra. Em um arco muito bem construído e a cada edição mais empolgante, tivemos o desfecho épico de uma batalha dos X-mens contra a guarda imperial Shiar na lua, culminado no sacrifício de Jean em umas cenas mais emocionantes dos quadrinhos… até ela voltar, e voltar, e voltar…

 

A morte do Capitão Marvel

O alienígena Kree Mar-vell sempre apareceu em grandes histórias intergalácticas da Marvel, tendo tido a proeza de derrotar um dos maiores vilões no universo da casa das ideias, Thanos. Mas nessa história em especial seu criador, Jim Starlin, nos apresenta uma ótica diferente, melancólica, e um vilão tão próximo de nós humanos, algo tão destruidor e mundano que nunca imaginaríamos que um ser poderoso caísse ante seu poder destrutivo, o câncer.

 

Eu sou o Homem-Aranha…

O filme guerra civil esta chegando, e sabemos que o plot vai ser completamente diferente do que vimos nos quadrinhos (e, convenhamos, seria impossível, devido a conjectura atual, construir algo tão poderoso). Na Guerra Civil dos quadrinhos tivemos um grande momento que ficou registrado para sempre na cabeça de milhões de pessoas (até o Mefisto apagar tudo de novo…) que foi o Homem-Aranha ir em rede mundial e, diante do mundo todo, entregar seu segredo mais bem guardado, sua identidade. Ah, e como esse simples gesto de retirar sua mascara era tão importante para a causa de Tony Stark! Afinal, ninguém nunca defendeu sua identidade secreta como o Aranha, pois o mesmo sabe o quanto seus entes queridos poderiam sofrer se seus inimigos descobrissem sua verdadeira identidade.

 

Barry Allen corre para a morte

Crise nas infinitas terras foi uma reformulação de todo o universo DC, uma forma de colocar a casa em ordem, pois com tantas terras paralelas e personagens o multiverso da DC já não tinham o mesmo carisma. Mas uma morte que deixou alguns fãs com os olhos marejados, foi a de Barry Allen, o Flash Ada era de Prata. Sequestrado pelo vilão Anti-Monitor, que tinha o plano de destruir as terras paralelas (e colocar uma ordem na cronologia zuada da DC), o Flash consegue escapar e destruir a arma do vilão, um canhão de antimatéria, correndo em velocidade acima da luz. Mas sua vitória não veio sem sacrifício pois nosso herói atingiu tanta velocidade que seu corpo não resistiu, se desfazendo em uma cena que é lembrada até hoje.

 

A bicuda na cara do escoteiro

Em 2016 veremos um dos maiores embates dos quadrinhos, só que na telona. Batman vs Superman vai mostrar algo que a muito esperamos, um duelo de titãs entre os maiores heróis da DC. Essa cena, que ficou marcada para sempre, aconteceu nos quadrinhos na memorável Batman Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller. Em um futuro alternativo temos um Bruce Wayne mais velho e aposentado e um Clark Kent trabalhando para o governo, podendo assim continuar ajudando as pessoas e o mundo. O retorno do de Batman acaba levando os dois a um conflito épico, gerando umas das maiores e mais icônicas cenas dos quadrinhos, que esperamos muito ver nas telas de cinema.

Essa foi a segunda parte de momentos marcantes que escolhemos, se você também achou algum momento marcante que não citamos acima, deixe seu comentário.

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