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Os Cavaleiros do Zodíaco (2ª Parte) | O CDZ Kai para criançada!

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Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seiya, a obra produzida pela Toei Animation Kurumada Production, em parceria com a Netflix, vem em sua segunda parte para continuar a história de Seiya, o cavaleiro de pégaso, e dos outros cavaleiros de bronze, na missão de defender Saori Kido, a reencarnação da Deusa Atena.

Após os eventos da primeira parte, aqui temos nesses seis episódios, que fecham a primeira parte, os momentos onde Seiya e os Cavaleiros de Bronze lutam contra os Cavaleiros de Prata.

Alguns dos Cavaleiros de Prata são utilizados nos episódios: Misty, Asterion, Moses, Jamian, Dante e Algol, aqueles que tiveram mais relevância na trama do mangá foram trazidos pra trama da animação e também o inicio das participações dos Cavaleiros de Ouro. Essas lutas são encaixadas nos episódios 07-10. Já nos dois episódios restante, temos a conclusão da história contra Vander Guraad e sua organização.

A equipe de roteiristas (Thomas Pugsley, Saundra Hall, Shaene SidersPatrick Rieger) cuidaram dos episódios 07-10. Como dá pra perceber, resumiram muito nesses quatro episódios, mesmo mantendo o essencial. Isso trouxe certa agilidade para algumas coisas, como as lutas terem ficado com “zero enrolação”, mas trouxe problemas de geografia e de tempo, como viagens longas durarem o tempo de um corte de cenas e o roteiro ser forçado a usar de conveniências e coincidências. Assim como acontece no original, essa é a fase que a relação Saori & Seiya se estreita e aqui acontece o mesmo, mas isso acaba gerando um tempo de tela minúsculo pros outros personagens, os tornando coadjuvantes de luxo na trama. Já os episódios finais, escritos pelo produtor principal, Eugene Son, são simplesmente horrorosos. É aquele clássico bagulho de “americanização” de conceitos orientais, e com isso tome base secreta, cópia de tecnologia, personagens megalomaníacos e umas pitadas copiadas de Final Fantasy VII e até da Marvel. Só quando vem o gancho para a fase seguinte, a trama retorna a usar o material original.

A animação melhorou bastante em relação aos seis episódios anteriores. Dá para perceber como texturas, luzes e sombras evoluíram. Entretanto algumas lutas ficaram com movimentação rígida demais, e o fato dos socos dispararem bolinhas de luz ainda incomoda demais.

Dessa vez, a Netflix disponibilizou o áudio japonês junto do pacote de áudios dos episódios, e deu pra perceber que todo o trabalho de tradução e adaptação foi feito a partir do texto em Inglês, que aqui é o texto original. Esse detalhe fez diferença quando assisti, porque em alguns momentos, as legendas não encaixavam nas vozes japonesas.  Vi algumas cenas com a dublagem nacional e está dentro do padrão positivo alcançado nos episódios anteriores.

A segunda fase de Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seiya consegue divertir quando se assume como um bom shounen de lutinhas, mas quando tenta ser original e criar algo seu, falha miseravelmente.

A SEGUIR: Os Cavaleiros de Ouro.

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