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Pica-Pau: O Filme | Crítica (Sem Spoilers)

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Pica-Pau: O Filme, longa metragem inspirado no consagrado personagem criado por Walter Lantz  em 1941, chega em sua versão live-action. À convite da Espaço Z, conferimos o longa do passarinho maluco de crista vermelha.

No filme, o advogado Lance Walters, Timothy Omundson, devido a problemas em sua antiga empresa, decide construir uma casa de campo na floresta, perto da fronteira com o Canadá. Nessa empreitada ele leva sua noiva Vanessa, a brasileira Thaila Ayala, e seu filho Tommy, Graham Verchere, que ele mal conhece, pelo fato de mantê-lo afastado de si. O que Lance não esperava era encontrar  um certo passarinho de cabeça vermelha que o infernizará por invadir o seu local e, com os problemas, Lance acaba contratando os caçadores Nate e Otis Grimes, Scott McNeil e Adrian Glynn McMorran, e buscando conselhos com a guarda florestal Samantha, Jordana Largy.

Um fato curioso: o filme do Pica-Pau é uma aposta da Universal em mercados estrangeiros. Ele chegará primeiramente no Brasil em 05 de outubro, como um lançamento voltado para o nosso mercado. Há vários motivos para isso: O personagem é muito popular no país e a sua detentora sabe disso. Também há a participação da Thaila Ayala, atriz brasileira que está sempre em trânsito entre o Brasil e os Estados Unidos. Com todos os fatores apontando a favor do longa metragem ter a nossa cara e termos uma certa exclusividade fizeram com que a obra fosse boa? Vejamos:

O roteiro escrito por Alex Zamm, William Robertson, Daniel Altiere e Steven Altiere usa do clichê básico de animação, aqui o Pica-Pau, interagindo com atores reais e como a falha padrão desse tipo de escrita, o Pica-Pau fica em segundo plano o tempo todo, agindo mais como vetor das piadas no filme, e algumas poucas vezes sendo o elemento principal da história. Os momentos de piadas do Pica-Pau são eficientes sem serem pesadas, praticamente piadas bobas. Os diálogos são simples e alguns até mesmo bem bobos, bem voltados para um público infantil.

A fotografia de Barry Donlevy é até competente em criar planos simples e eficientes e que, somados com a trilha sonora de Chris Hajian, gera um clima engraçado até, mas que se limita às cenas em que deixam o Pica-Pau fazer suas traquinagens. A interação do CG animado com os personagens está simples e funciona dentro do filme.

Como assisti a versão dublada, posso dizer que, mais uma vez, o Guilherme Briggs faz um bom trabalho e ao que me pareceu a Thaila Ayala dubla a sua personagem no longa.  Os outros personagens são dublados de forma competente.

Pica-Pau: O Filme é um produto voltado para o público infantil médio e que busca atingir a fatia de fãs do personagem no mercado brasileiro, onde o personagem pode gerar uma boa renda para os seus produtores. Vai atingir o grande público e gerar uma boa renda mas, se analisado como obra de cinema, é muito fraca e como produto vai atingir bem o seu público buscado sendo um entretenimento inofensivo.

Pica-Pau - O Filme
  • Direção
  • Elenco
  • Fotografia
  • Roteiro
2.1

Resumo

” – Pica-Pau: O Filme é um produto voltado para o público infantil médio.”

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