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Review | Liga da Justiça nº 01

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“ – Afinal, não vai ser uma Liga da Justiça de verdade sem um Superman.” -Lois Lane

Arte de Bryan Htch, Daniel Henriques e Alex Sinclair.

Saudações, para vocês, amigos DCnautas que estão acompanhando os nossos reviews do começo do DC Renascimento e no texto de hoje falaremos da maior super-equipe da editora: A Liga da Justiça.

Com textos do artista britânico Bryan Hitch, que fez história em títulos como Authority, Os Supremos e Quarteto Fantástico, Hitch retornou para a Liga, revista que ele já produziu no inicio dos anos 2000 ao lado de Mark Waid, no meio dos Novos 52. Dessa vez escrevendo e desenhando o título LJA, e que foi lançado também pela Panini Comics em 10 edições mensais. Hitch mostrou se um autor que aprendeu bem com seus antigos escritores, caras como Mark Millar, Mark Waid e Warren Ellis, trazendo em suas histórias o lado mais heroico da equipe e enfrentando desafios de escala universal, como foi quando Rao, a maior divindade kryptoniana veio à terra e bateu de frente contra a Liga. Outra grande qualidade do autor é entender bem os personagens, o que fez com que cada membro da equipe fosse mostrado em seu melhor.

Arte de Bryan Hitch e Alex Sinclair.

Na edição de Justice League: Rebirth, os membros restantes da Liga: Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Cyborg e Aquaman tem que lidar com o ataque de um Alien de escala gigantesca e que está lançando seus esporos na população de uma grande metrópole.

Enquanto isso, o Superman clássico conversa com Lois sobre se deve ou não juntar-se a Liga deste mundo, porque a equipe ainda sente a morte do Superman desse mundo (ver Superman Fim dos Dias) e também veem Clark com um certo receio e desconfiança.

Ao mesmo tempo que a situação se agrava, os novos Lanternas Verdes, Jessica Cruz e Simon Baz unem-se ao grupo também e a chegada surpresa e efetiva do Superman resolvem a situação.

Arte de Bryan Hitch, Daniel Henriques e Alex Sinclair.

Em Justice League n° 01, o mundo enfrenta uma série de catástrofes naturais, como terremotos, com isso a Liga começa a ajudar. Com Simon e Jessica indo para Pequim, na China, o Flash parte para San Diego e o Cyborg age em Nova York. Diferente de outras cidades, Gotham é atacada por seres similares a insetos gigantes que são enfrentados pelo Batman. Já o Superman está ocupado ajudando a todos o mais rápido que pode e no máximo de lugares possíveis.

Aquaman também lida com os tremores de terra em Atlântida e a Mulher-Maravilha na Rússia quando todos ao seu redor entram em transe e os atacam, enquanto isso, o Flash e os Lanternas misteriosamente perdem seus poderes durante os salvamentos.

Arte de Tony Daniel,Sandu Florea e Tomeu Morey.

Ao fim, a entidade causadora dessa situação revela-se para Diana denominando-se como os Similares e Diana promete que a Liga os impedirá.

Hitch deixa claro que no Renascimento também seguirá o seu estilo de escrita: desafios de nível global e que a Liga terá que agir no seu limite para impedir as catástrofes e o fim do mundo.

Para contar a sua história, ele não poupa diálogos e textos, as vezes caindo na verborragia, mas que não compromete o ritmo da história. Algo bom é que cada personagem age muito bem. O Batman sempre planejando, Diana mantém-se austera e direta, e por aí vai. Ao mesmo tempo o plot de entidade que tenta dominar e destruir a humanidade soa similar ao que ele usou na edição Rebirth, os mistérios que ele levanta e como ele usa cada membro da Liga ajudam a manter o interesse na história.

Hitch desenha a primeira história. Hoje ele encontrou um misto de simplificação da sua arte e estilização, usando linhas mais retas e sombras mais blocadas mas os seus ângulos e enquadramentos cinematográficos ainda o tornam uma artista único. O nanquim do português Daniel Henriques, colaborador do Hitch desde JLA e de Scott Hanna são precisos e seguros.

Arte de Tony Daniel, Sandu Florea e Tomeu Morey.

Tony Daniel tem um traço bem pop. Com um misto de ângulos e cenas seguindo bem a “escola Jim Lee de gibis massavéio”. Com isso a história ganha um estilo de blockbuster de cinema, o estilo ideal que o gibi precisa. Daniel não reinventa a roda e assim entrega um trabalho na medida certa. Sandu Florea acerta bem com uma arte-final 90’s de linhas em contraste dando movimento e dinâmica às figuras e também com excelente trabalho de texturas. Alex Sinclair (não, não somos parentes… lol) e Tomeu Morey adicionam os seus já conhecidos trabalhos de qualidade nas cores.

A Panini Comics mantém aqui o padrão já adotado nas edições da linha DC Renascimento.

Arte de Tony Daniel, Sandu Florea e Toeu Morey.

Liga da Justiça é o melhor exemplo de uma história épica. Traz um desafio onde somente a união dos maiores heróis da DC pode resolver a situação e com isso Bryan Hitch mostra-se uma boa surpresa e um bom aluno que aprendeu bem com os seus antecessores.

FICHA TÉCNICA

  • Revista tradicional
  • 17 x 26 cm
  • 52 páginas
  • Papel LWC
  • Capa Couché
  • Lombada Canoa (Grampeada)

Confira nossos outros reviews das edições DC Renascimento:

Universo DC: Renascimento
Superman nº 01
Action Comics nº 01
Mulher-Maravilha nº 01
Lanterna Verde nº 01


Estas e outras edições você encontra na

 

  • Roteiro
  • Arte
  • Arte-Final
  • Cores
  • Acabamento Gráfico
4.1
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