Um ano após o anuncio do próximo filme da franquia Star Wars, a força despertou. E como despertou!
Sessões de cinema lotadas, sabres-de-luz nas filas de entrada, camisas e doces e mimos com os novos personagens da franquia, e um forte desejo de ver aquelas letras amarelas sumindo na imensidão do espaço.
Expectativa e excitação são as sensações predominantes nos expectadores que vão ao cinema assistir Star Wars – O Despertar da Força pela primeira vez (porque, é claro que muitos irão uma segunda… ou terceira vez! 😀 ).
E o filme não decepciona quem quer assistir a um verdadeiro filme de Star Wars!
As ‘guerras nas estrelas’ voltaram com tudo nesse filme! Batalhas de naves incríveis; pilotos com seus voos que nos fazem segurar na cadeira e nos “desviar dos obstáculos”, como crianças que viramos ao vermos qualquer bom produto da franquia; a presença das mais diversas raças alienígenas, tantas já conhecidas e tantas outras ilustradas rapidamente, nos dá a sensação de que, sim, estamos revisitando aquela galáxia, nada distante, que tanto amamos.
Rever Han Solo e Chewbacca na Millenium Falcon, Leia Organa à frente da Resistência (que, sinceramente, não entendo porque não continuou se chamando Aliança Rebelde, mas tudo bem…) e ver tropas de Stormtroopers ao som do tema que marcou e marcará gerações, fizeram esse coração gordo cansar de tanto palpitar!
O filme realmente nos leva ao mundo criado por George Lucas, mas por um ponto de vista diferente.
J.J. Abrams nos presenteia com uma direção que faz o filme de quase 3h ser consumido sem cansaço! Uma excelência! A fotografia do filme é linda! O CGI não cansa. E a mudança de cena padrão de Star Wars está lá, é só você prestar atenção. Por essas e outras razões, torço para que todos os filmes da franquia tenham a mesma equipe de produção.
E falando em equipes…
A equipe de atores, em sua grande maioria, faz um papel primoroso com seus personagens.
Poe Dameron (Oscar Isaac) funciona como o Han Solo + Wedge Antilles da nova geração. Melhor piloto da Alianç… ops, Resistência; confiante e piadista. Um personagem dentro de um molde já conhecido e funcional.
FN-2187 (John Boyega), ou Finn, o ex-stormtrooper da Primeira Ordem (sim, como vimos no episódio VI o império foi derrotado, a república foi restabelecida e esse grupo é o que restou governo anterior, e o querem de volta). Com um passado triste e um coração heroico, tem uma empatia natural com o público. Além do fato de ser um dos pontos de leveza ao lado de…
BB-8, a coisa mais fofa da galáxia conhecida! Ô, meu Deus, eu já quero uma! Mas o fato de ter nascido lindo, e não rico, não me ajuda nisso… (por favor, não precisam me apresentar à dura realidade dos fatos quanto à minha aparência.)
R2-D2 foi muito bem representado. Acreditem! Aliás, confiram! 😉
E Rey (Daisy Ridley), que fecha com chave de ouro o time de heróis dessa nova geração. A melhor atuação do filme de longe! Um personagem com uma bagagem emocional e bem explorada. Garantida no coração de todos os expectadores do início ao fim.
E por aqui findo os meus elogios.
Precisamos falar sobre o Kevin… digo, sobre o Kylo.
Star Wars tem o grande poder de nos apresentar vilões adoráveis. Foi assim com Darth Vader e o Imperador (Palpatine/Darth Sidious); foi assim com Darth Maul e Darth Tyranus (Dooku); no universo expandido foi assim com Assajj Ventress (para alguns) e com Mitth’raw’nuruodo, mais conhecido Grão-Almirante Thrawn. Personagens profundamente carismáticos, quando não pela atuação ou história, pelas lutas memoráveis.
E então iniciamos essa nova trilogia com o “não-Darth” Kylo Ren. E…
Hum…
Não, obrigado.
Entendo todos os vieses (que pretendo abordar em uma postagem posterior com spoilers) mas, mesmo assim, o vilão só me cativou até certo momento do filme. Depois, por um momento, ganhou um pouco do meu respeito, mas, confesso que não sentiria falta dele caso fosse outra a abordagem (prometo me explicar no outro post. 😉 ).
Star Wars está, sim, de volta. Toda a sua magia, toda a sua tecnologia, toda a sua essência. O filme tem, na minha opinião, seus pequenos problemas, mas nada que me impeça de dizer: