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Titans | Segunda temporada promete… mas ainda não cumpre nada

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Titans retorna para a sua segunda temporada, depois do sucesso da anterior em meio a expectativa dos fãs.

O episodio parte exatamente de onde a historia parou, com Dick Grayson (Brenton Thwaites) preso numa ilusão que atendia seus desejos obscuros que tanto conflitaram o personagem na primeira temporada. Desse modo Dick passa a servir o demônio Trigon (Seamus Dever) em seu plano de estabelecer seu poder e destruir o planeta. 

Ravena com pedrinha na testa é outro nível! <3

Dick passa a perseguir Ravena (Teagan Croft) e Mutano (Ryan Potter) ao que passo que a “cavalaria” chega para salvar o dia. Mas tudo o que Rapina (Alan Ritchson), Columba (Minka Kelly), Jason Todd (Curran Walters), Donna Troy (Conor Leslie) e Estelar (Anna Diop) conseguem é serem presos em novas ilusões de Trigon e passam também a servir aos propósitos do demônio.

Ah! E detalhe, o modo como foi concebida, esta reunião soa absolutamente forçada!

Todo o episódio se desenvolve a partir daí com Ravena sendo dominada e libertada do domínio de Trigon, libertando Dick e acertando as contas com seu papai.

Realmente o episódio teria funcionado melhor se fosse o último da temporada anterior, e não o primeiro da nova temporada. Claramente os acontecimentos apresentados perderam força, muito por conta da imersão quebrada pelo hiato entre as temporadas.

Ok! Ter Jason Todd, Rapina e Columba é estranho. Mas que elenco bonito junto!

Outro motivo para o episódio não empolgar é o fato de o demônio Trigon, pintado como a grande ameaça da primeira temporada, acabar não correspondendo ao que foi apresentado. Depois de assumir sua verdadeira forma , o demônio é facilmente derrotado por sua filha, Ravena, o que foi, no mínimo, decepcionante, já que todo o arco da primeira temporada, centralizado na ameaça do demônio, quase que perde o sentido.

No final do episódio vemos Dick em uma conversa franca com seu mentor Bruce Wayne (Iain Glen) em um diálogo que é “ok”, e os primeiros passos da reativação dos Titãs, o que faz com que um antigo inimigo decida retornar a ativa:  o Exterminador (Esla Morales).

Visualmente falando o episódio tem bons momentos, como a demonstração dos poderes dos heróis, mas deixa a desejar na representação da verdadeira forma de Trigon. Além de mal executada, a apresentação tem pouquíssimo tempo de tela.

E esses (d)efeitos especiais, hein?

A série deve seguir mostrando o que houve no passado que de tão grave teria provocado o fim dos Titãs, ao mesmo tempo que no presente acompanharemos o ressurgimento da equipe. A ameaça do Exterminador e de seus filhos deve ser algo interessante, assim como a jornada do Superboy (Joshua Orpin) que não sabemos ainda se inicialmente ele será, ou não, uma ameaça. 

Fica a dúvida se esta temporada conseguirá reproduzir os acertos da temporada anterior, melhorando o enredo e levando a trama a outro patamar, evoluindo e justificando o arco de seus personagens. Alguns personagens ainda precisam ser devidamente trabalhados para não parecerem “jogados no enredo”.

“Crianças, fiquem quietas! Os adultos vão conversar.”

Titãs não começou com o pé direito. O mal alocado episódio não empolgou com desfecho da história iniciada na primeira temporada. A premissa continua boa e a série é promissora. Vejamos como a trama se desenvolverá nos próximos episódios.

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